O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta 4ª feira (18.out.2023) que Israel concordou em permitir ajuda humanitária para as pessoas que estão na Faixa de Gaza. Segundo o líder norte-americano, comida, água, remédios e outros mantimentos seriam enviados à região por meio do Egito.
Ele também disse que serão realizadas inspeções para assegurar que a assistência será direcionada aos civis e não ao Hamas. “Estamos trabalhando em estreita cooperação com o governo do Egito, as Nações Unidas e suas agências, como o Programa Alimentar Mundial e outros parceiros da região, para fazer com que os caminhões atravessem a fronteira o mais rápido possível”, disse.
As declarações foram dadas em pronunciamento realizado de Tel Aviv. Biden chegou à cidade israelense nesta 4ª feira (18.out) para se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Mais cedo, em declaração a jornalistas ao lado do líder israelense, Biden ressaltou que o país daria a Israel ferramentas para que a nação se defenda. Netanyahu agradeceu ao “apoio inequívoco” dos EUA desde o ataque do Hamas, em 7 de outubro.
Reprodução/X IsraeliPM –18.out.2023 Presidente dos EUA, Joe Biden (esq.), e primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (dir.), em declarações antes de encontro privado em Tel Aviv Sobre a ajuda humanitária à Gaza, o governo israelense disse em comunicado que, “a pedido do presidente Biden”, não bloqueará a iniciativa “desde que seja apenas comida, água e medicamentos para a população civil localizada no sul da Faixa de Gaza”.
Também comunicou que não permitirá a entrada de mantimento a partir do seu território até que o Hamas liberte todos os reféns.
US$ 100 bilhões a Gaza
Joe Biden também anunciou que os Estados Unidos enviarão US$ 100 milhões em ajuda humanitária para civis na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
Segundo o líder norte-americano, o dinheiro tem os objetivos de atender as necessidades emergenciais de palestinos na região, além de “apoiar os mais de 1 milhão de palestinos deslocados”, ou seja, pessoas que se movimentaram dentro de seu próprio território, sem atravessar a fronteira, por causa do conflito.
“Os civis não são culpados e não devem sofrer pelo horrível terrorismo do Hamas. As vidas dos civis devem ser protegidas e a assistência deve chegar urgentemente aos necessitados”, disse comunicado da Casa Branca.