A ONU (Organização das Nações Unidas) deve fazer uma investigação própria sobre a explosão que deixou centenas de vítimas no hospital de Al-Ahli, na Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde palestino afirmou na 4ª feira (18.out) que 471 pessoas morreram e ao menos outras 342 ficaram feridas.
“A ONU certamente irá querer fazer a sua própria investigação, e isso deve ser feito muito em breve e muito rapidamente”, afirmou o encarregado de assuntos humanitários do órgão, Martin Griffiths, em entrevista à CNN.
Israelenses e palestinos trocam acusações sobre a autoria da bomba. O Hamas declarou que a explosão “revela o lado feio do inimigo e seu governo fascista e terrorista”. Já Israel sustenta com fotos e vídeos que a Jihad Islâmica foi responsável pelo episódio.
Segundo Griffiths, uma apuração da ONU ensinaria lições “para impedir que isso aconteça no próximo hospital, na próxima escola, na próxima instituição para onde as pessoas estejam fugindo”.
“O direito humanitário internacional proíbe ataques aéreos em locais com instalações civis e infraestruturas civis. É a segurança da ajuda, que é tão importante quanto a sua fiabilidade. Podemos fazê-lo, porque temos a ajuda, temos as pessoas, temos os caminhões e certamente temos vontade”, declarou.
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Assista ao momento da explosão (1min21s):