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Senado: relatório da MP da Eletrobras é lido; votação deve ser amanhã

Publicado 16.06.2021, 21:43
Atualizado 16.06.2021, 22:00
© Reuters

Agência Brasil - O plenário do Senado começou a analisar hoje (16) a Medida Provisória (MP) que permite a privatização da Eletrobras (SA:ELET3). O tema estava na pauta desta quarta-feira para ser discutido e votado, mas a demora na apresentação do relatório, a cargo do senador Marcos Rogério (DEM-RO), fizeram o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, determinar a leitura do relatório hoje e a votação amanhã (17).

A sessão de amanhã está marcada para as 10h, quando a MP voltará a ser discutida. A intenção de Pacheco é votar o texto na própria quinta-feira. A MP precisa ter o texto final apreciado até terça-feira (22) para não perder validade. O texto foi aprovado na Câmara no dia 20 de maio e seguiu para o Senado.

Críticas

Durante a sessão de hoje, vários senadores pediram a palavra para pedir que o texto não fosse votado nesta quarta-feira, mesmo senadores favoráveis à agenda de privatização do governo, como Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Parlamentares criticaram a falta de tempo para analisar o relatório, que foi apresentado depois de pouco mais de uma hora de iniciada a sessão, e o próprio conteúdo da MP e também defenderam o caráter estatal da Eletrobras.

Também houve críticas ao formato escolhido pelo governo para permitir a privatização da Eletrobras. Para parlamentares, a medida provisória, um instrumento criado para edição de matérias urgentes, não seria o adequado.

“Não há pressa para deliberar essa matéria. Temos pressa em vacina, para sair da pandemia, para resolver problemas financeiros dos estados. Para isso temos urgência”, disse Jean Paul Prates (PT-RN).

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A senadora Simone Tebet (MDB-MS), disse que a MP é inconstitucional na forma. “Não há urgência, em plena pandemia, ainda mais em plenário virtual, votarmos uma medida provisória que impacta a vida de 220 milhões de brasileiros para pior, porque todo mundo vai pagar mais caro por essa energia elétrica”.

Favorável à MP, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), disse que a medida muda um cenário de falta de investimentos e interferência política indevida na empresa. “Estamos assistindo a uma iniciativa pensada, corajosa, de poder diminuir o tamanho do Estado, e enfrentando todas as dificuldades para propor ao Congresso a democratização do capital da Eletrobras para que ela tenha acesso aos recursos para promover investimentos necessários”.

Validade

O presidente do Senado defendeu a apreciação da MP, contrariando pedidos para que ele a deixasse perder a validade. Pacheco disse que a medida provisória foi entregue ao Senado pela Câmara com 30 dias, prazo considerado por ele suficiente para o debate da matéria. Ele afirmou não ser conveniente deixar a MP caducar. “O instrumento próprio e democrático para apreciação dessa matéria é o plenário do Senado Federal”.

Pacheco afirmou que garantirá aos senadores todos os prazos regimentais para apresentação de destaques.

Relatório

Para o relator Marcos Rogério, a privatização da Eletrobras “é a prova cabal de que o setor atingiu a maturidade plena e já pode caminhar com as próprias pernas, prescindindo da gestão estatal, bem como de recursos das arcas públicas”.

Para o senador, a Eletrobras está “ficando para trás” em uma realidade em que, segundo acredita, o Tesouro Nacional não deve desviar seus recursos para investir em áreas nos quais a iniciativa privada está disposta a investir. Para ele, sob controle privado, a Eletrobras poderá aumentar sua capacidade de geração de energia.

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Marcos Rogério manteve as alterações feitas na Câmara. Dentre elas, está a determinação para o governo contratar termelétricas movidas a gás sob o argumento de dar segurança energética para o período de transição da desestatização da Eletrobras.

Os deputados também incluíram um dispositivo que permite à União aproveitar os empregados em outras estatais. O relator acatou uma emenda que reforçou esse dispositivo, dessa vez garantindo a recolocação em empresas controladas pela União dos empregados concursados da Eletrobras que forem demitidos nos doze meses subsequentes à privatização.

O relator acolheu 19 emendas de plenário e também incluiu as suas próprias. Entre elas, está o limite máximo de 1% de ações que podem ser adquiridas pelos funcionários da Eletrobras. Ele argumentou que a medida “evita insegurança jurídica” para os investidores da Eletrobras. Outra de suas emendas impede que as sedes das subsidiárias da Eletrobras – CHESF, Furnas, Eletronorte e CGT Eletrosul – sejam extintas, fundidas ou tenham o domicílio modificado no prazo de dez anos.

Últimos comentários

Salarios pagos na iniciativa privada, na mesma função de 18.000,00 na estatal 45.000,00.acabar com a mamata, cabide de emprego.
De onde vc tirou isso!?
Essa galera mente que nem sente, por isso o mito deles é um mitômano!
Se a questão fosse o eminente colapso energético, as ações deveriam ser no sentido de construir novos ativos. Vender o que já foi amortizado enquanto existe a necessidade da ampliação da oferta, vão entregar a galinha dos ovos de ouro (que é da população) por preço ridículo que vai dar um cashback de poucos anos e a conta de energia pra toda a sociedade vai encarecer, uma vez que ao invés de se construir novos ativos, vão entregar o pouco que tem e ficar refém da lógica privada. Ainda mais transformando o parco capital que levanta para pagar juros da dívida, que está num patamar desfavorável aos interesses da nação pq "a gente" elege vendilhões da pátria e briga por eles. 🤦🧟
Este património é da fazenda nacional e deve ser respeitado e conservado como tal, foi isto que aprendi no exército quando ao mesmo servi. Respeitem o Brasil! Governantes.
Relator vetou emendas importantíssimas para o país. espero que caduque ou seja negada. Leiam o Relatorio e a MP antes de opinarem apenas por viés ideológico.
Desespero de Aziz, Renan, Humberto Costa & cia, se privatizar, filhos, netos, sobrinhos, amantes desta réqua vão ter q se criar em outro lugar...
desde maio agora vem senadores dizer que não deu tempo é mole.. se não fosse privatização hoje estaríamos pagando uma fortuna por um telefone fixo...
desde maio agora vem senadores dizer que não deu tempo é mole
e não deu, "trabalham" 2 horas, 2x por semana é d+ , corrido, mais mole que isso foram diversos parlamentares faltarem a sessões on line...
pela importância e magnitude da lei, tá é rápido demais.
Alguem lembra que pagavamos US$ 10.000,00 por uma linha telefonica ?? Privatizar a ELETROBRAS signifa a energia mais barata a medio prazo !!
você diz isso hoje... será que seu filho vai ter dinheiro prá bancar no futuro!??
você diz isso hoje... será que seu filho vai ter dinheiro prá bancar no futuro!??
você diz isso hoje... será que seu filho vai ter dinheiro prá bancar no futuro!??
Centrão não quer privatizar nada Eles tem fome por cargos designados em estatais
32 emendas negócio virou piada
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