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Investing.com – Em relatório divulgado na sexta-feira, analistas do UBS apontaram 10 cenários inesperados para 2025 que, embora não sejam o cenário-base da instituição, podem ter impactos relevantes nos mercados, caso se concretizem.
As possibilidades variam desde mudanças inesperadas em ações até grandes eventos macroeconômicos.
Entre os destaques, o UBS considera a possibilidade de um desempenho fraco do setor de tecnologia, apesar de sua previsão central de uma "leve alta". Embora o banco mantenha uma visão construtiva para o segmento, enfatiza a necessidade de uma abordagem mais seletiva, com foco em software.
No campo otimista, um dos cenários sugere que o S&P 500 pode subir 25% caso todas as sete condições para a formação de uma bolha sejam atendidas—um número bem acima da projeção base do UBS, que prevê uma alta de 6,5% para o índice até o fim do ano.
Por outro lado, a instituição também avalia o risco de desempenho inferior dos EUA em relação a outros mercados, apesar de manter sua posição de referência em ações americanas.
O UBS alerta que os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA podem subir para 5,5%, bem acima da estimativa de 4,25% para o fim do ano, o que poderia afetar a precificação das ações e os mercados de crédito.
Além disso, a instituição considera um cenário em que o dólar se enfraqueça em relação ao euro, em contraste com sua projeção base, que prevê o euro caindo para US$ 0,99 até o final de 2025.
Nos mercados regionais, o Japão poderia superar as expectativas, apesar da projeção central do UBS de desempenho fraco, enquanto a China poderia lançar um amplo pacote de estímulo fiscal de 15 trilhões de yuans, bem acima da previsão base do banco, que estima um estímulo modesto levando a um crescimento nominal do PIB de 3,7%.
Outros cenários inesperados incluem o petróleo caindo para US$ 55 por barril, um valor significativamente menor do que a estimativa de US$ 75 do UBS, e um possível retorno das preocupações com a fragmentação da zona do euro, evento que, no momento, a instituição considera improvável.
Por fim, o relatório menciona a possibilidade de um desempenho acima do esperado para o setor farmacêutico, embora a projeção-base do UBS para essa indústria permaneça neutra.
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