A hora das varejistas de moda? Analista aborda perspectiva para o setor em 2022

Publicado 27.12.2021, 16:00
Atualizado 28.12.2021, 09:40
© Reuters.  A hora das varejistas de moda? Analista aborda perspectiva para o setor em 2022

As ações de empresas do varejo de moda, que caíram excessivamente nos últimos meses, devem se beneficiar do aumento da demanda por roupas e calçados com a reabertura da economia, a volta do trabalho presencial e a retomada do setor de eventos, avaliou o analista Flávio Conde, da Levante, em entrevista ao Mercado News.

“O varejo de moda sofreu demais porque as pessoas não precisavam sair de casa, e foram deixando de usar e comprar roupas novas. Elas não precisavam de roupas para o trabalho e nem para o fim de semana, e isso durou todo o período de isolamento social da pandemia”, complementa.

O analista também destaca que os gastos nesse período foram direcionados para outros produtos e serviços, principalmente produtos do lar, como eletrodomésticos, móveis e reformas, necessários para adequar o ambiente doméstico ao trabalho remoto.

Com o período mais crítico da pandemia ficando para trás, notou-se um afrouxamento das medidas de isolamento social e uma tendência de retorno ao trabalho presencial, mas os guarda-roupas de grande parte dos brasileiros mudaram pouco desde o final de 2019.

“As pessoas olham para o guarda-roupas e só veem roupas antigas, algumas amareladas e outras estragadas.”

Além disso, Flávio Conde observa que os gastos das famílias que não perderam suas fontes de renda durante a pandemia têm sido direcionados para setores que haviam sido abandonados no passado, como vestuário e serviços, além de produtos de beleza e higiene. Sendo assim, empresas como Lojas Renner (SA:LREN3), C&A (CEAB3 (SA:CEAB3)), Soma (SOMA3 (SA:SOMA3)) e Arezzo (SA:ARZZ3) começam a chamar a atenção dos investidores.

A Lojas Renner, por exemplo, já superou o patamar pré-pandemia se tratando de receita líquida, que cresceu 22,9% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2019. A C&A também tem demonstrado um bom desempenho nos últimos meses, e sua receita líquida cresceu 7% no mesmo intervalo, número inferior à inflação acumulada no período, mas que indica uma recuperação dos resultados da empresa.

De olho nesse cenário, Flávio Conde analisou as duas companhias, Renner e C&A, e comparou seus resultados, potencial de crescimento, capacidade de captação de novos clientes e muitos outros indicadores com o intuito de concluir qual delas tem o maior potencial de alta em 2022.

Assista a análise completa a seguir:

Por Mercado News

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.