Investing.com – A possibilidade de entregar uma vasta extensão de produtos em um único aplicativo, como conta global, investimentos, seguros e plataforma de e-commerce estaria entre os destaques quando se fala em vantagem competitiva do Inter (NASDAQ:INTR), segundo a própria administração.
Por outro lado, entre os riscos de execução, o churn é listado pelo CEO João Vitor Menin como um dos principais fatores que podem prejudicar os planos da companhia, tendo em vista a retirada dos depósitos das contas. Além disso, a administração do Inter menciona ainda pioras nas taxas de inadimplência no Brasil como um fator a ser monitorado.
Esses apontamentos foram citados por analistas do banco Goldman Sachs (NYSE:GS) em relatório divulgado a clientes e ao mercado após conferência com a gestão. “O CEO está confiante em entregar o plano estratégico da empresa, de atingir 60 milhões de clientes, 30% de ROE e 30% de custo para receita até 2027, mais do que quando foi lançado em 2023. De acordo com a gestão, a execução tem corrido bem e o Inter está no caminho certo para cumprir todas métricas”, apontam os analistas Tito Labarta, Tiago Binsfeld, Beatriz Abreu e Lindsey Shema.
O GS entende que o valuation da empresa, com potencial de valorização em torno de 12%, embasa uma recomendação de compra para o papel, com preço-alvo de US$8 para as ações listadas no mercado americano.
“Os principais riscos negativos para a nossa visão de investimento do Inter incluem: risco de crédito; maior competição em bancos digitais; alavancagem operacional abaixo do esperado e maiores necessidades de investimento em expansão internacional”, ponderam os analistas, no entanto.