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"Achaque de ONGs" impede avanço do Linhão de Tucuruí em Roraima, diz Bolsonaro

Publicado 16.01.2020, 09:33
© Reuters.  "Achaque de ONGs" impede avanço do Linhão de Tucuruí em Roraima, diz Bolsonaro
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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira pela manhã que o governo federal não tem conseguido viabilizar o chamado Linhão de Tucuruí, obra prevista para melhorar o abastecimento de energia elétrica em Roraima, por sofrer "achaque" de organizações não-governamentais e índios.

A linha de transmissão de energia entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR) visa conectar Roraima ao sistema elétrico interligado do Brasil. O Estado da região Norte tem sido suprido com caras e poluentes termelétricas desde a interrupção de importações de energia junto à Venezuela em meio à deterioração da crise econômica do país vizinho.

O empreendimento, que teve a concessão arrematada em leilão ainda em 2011 por consórcio entre a privada Alupar (SA:ALUP11) e a estatal Eletrobras (SA:ELET3), ainda não obteve licença ambiental de instalação, que permitiria o início das obras.

O principal fator para as dificuldades de licenciamento é a necessidade de construção de parte do linhão dentro de terras indígenas da tribo Waimiri-Atroari.

"A gente não consegue fazer Linhão Tucuruí, não consegue fazer porque (há) achaque de ONG, índio que quer dinheiro, tudo contra e está lá o povo de Roraima sofrendo", afirmou Bolsonaro.

A construção do linhão evitaria a necessidade de elevados gastos com combustíveis para as termelétricas em Roraima, uma despesa que é rateada entre consumidores de energia de todo o país por meio de encargo nas contas de luz.

"E o que é pior, o povo aqui pagando mais de 1 bilhão (de reais) por ano em subsídio porque se gasta mais de 1 bilhão de litros de óleo diesel por dia para ter energia elétrica em Roraima e região. Este problema que a gente tem", disse o presidente, em entrevista na saída do Palácio do Alvorada.

O presidente também repetiu que não há prazo para a edição de novo decreto presidencial que deve elevar a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre concentrados de refrigerante da Zona Franca de Manaus (ZFM), anunciado na véspera.

Ele disse que o tributo voltará a subir, mas depois vai ser gradualmente reduzido até o fim do subsídio.

Bolsonaro defendeu a Zona Franca, destacando que esse pólo industrial foi criado pelo general Castello Branco, que ele classificou como "governo militar com visão do Brasil". Para ele, o pólo é importante e ajuda a modernizar a região, "tão cobiçada pelo mundo".

(Reportagem de Ricardo Brito)

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