Trump vai impor tarifa de 100% sobre a China a partir de 1º de novembro
HONG KONG (Reuters) - As ações da China recuaram de seus níveis mais altos em 10 anos nesta sexta-feira, enquanto o mercado de Hong Kong registrou a maior sequência de perdas desde março, à medida que novos atritos geopolíticos reduziram o apetite dos investidores por risco e levaram à realização de lucros.
No fechamento, o índice de Xangai teve queda de 0,94%, depois de tocar sua máxima desde 2015 na quinta-feira. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,97%, marcando a maior queda diária em quase cinco semanas.
O índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,73%, sua quinta perda seguida e a mais longa série de quedas desde março.
O otimismo diminuiu após a China ter ampliado os controles sobre a exportação de terras raras, depois de legisladores dos Estados Unidos terem solicitado nesta semana proibições mais amplas à exportação de equipamentos para fabricação de chips para a China.
Pequim também reforçou os controles sobre as importações de processadores de inteligência artificial da Nvidia nos principais portos do país, de acordo com o Financial Times.
“Acreditamos que os EUA e a China podem estar fortalecendo sua posição nas negociações comerciais, antes de uma possível reunião entre os dois presidentes”, disseram analistas do Citi em uma nota, referindo-se ao possível encontro entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping na Coreia do Sul este mês.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei caiu 1,01%%, a 48.088 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,73%, a 26.290 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,94%, a 3.897 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,97%, a 4.616 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,73%, a 3.610 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX não abriu.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,24%, a 4.429 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,13%, a 8.958 pontos.
(Reportagem de Jiaxing Li em Hong Kong)
((Tradução Redação Barcelona))