Investing.com - O mercado futuro dos EUA subia na manhã desta terça-feira, apontando para uma abertura em alta em Wall Street pois as incertezas geopolíticas agitavam as bolsas europeias.
Os futuros do S&P 500 avançavam três pontos ou 0,13% às 07h09 enquanto os futuros do Dow avançavam 35 pontos ou 0,16%. O índice de tecnologia de futuros do Nasdaq 100 avançava 12 pontos ou 0,20%.
Nas negociações antes do pregão, a empresa de itens de consumo Unilever (LON:ULVR) estava entre as com melhores ganhos, saltando 1,419% após ter retirado de circulação um anúncio de seu sabonete Dove que foi criticado por ser racista. A empresa de telefonia europeia Vodafone (NASDAQ:VOD) avançava 1,14% ao passo que a BHP Billiton (NYSE:BHP), empresa mineradora e petrolífera, ganhava 1,52%.
Ações do setor financeiro estavam entre as mais atingidas antes da abertura. O Bank of America (NYSE:BAC) recuava 0,12%. O braço norte-americano do espanhol Banco Santander (MC:SAN) caía 1,331% uma vez que a decisão catalã pela independência continuava a fazer com que as ações espanholas caíssem. A região deverá declarar sua independência nesta terça-feira.
Enquanto isso, o gigante financeiro HSBC Holdings (NYSE:HSBC) subia 1,59%.
Com relação a notícias econômicas, o índice Redbook, que mede o crescimento das vendas dos varejistas, será divulgado às 11h00. Investidores também estarão atentos ao discurso de Neel Kashkari, presidente do Federal Reserve Bank de Mineápolis, na busca de quaisquer indicações de aumento dos juros antes da divulgação das atas da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto, que será feita na quarta-feira.
Além disso, bolsas europeias caíam em meio às preocupações políticas na Espanha.
O IBEX 35 da Espanha recuava 0,99% enquanto o EURO STOXX caía 0,21%. O DAX da Alemanha tinha queda de 0,11% e o CAC 40 da França subia 0,02%. Em Londres, o FTSE 100 subia 0,21%.
Contratos futuros do ouro avançavam 0,66% para US$ 1.293,33 a onça enquanto o petróleo subia 1,17% para US$ 50,13 o barril devido a um corte na produção de petróleo feito pela Arábia Saudita. O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava para 93,20.