Por Byron Kaye e Nikhil Nainan
BENGALURU, Índia (Reuters) - As ações da Apple (NASDAQ:AAPL) (SA:AAPL34) subiam 2% nesta quarta-feira e atingiam nível recorde depois de reportagem afirmar que a companhia está trabalhando em um serviço que permite a compra de seus produtos via parcelamento.
A companhia norte-americana vai usar o Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34), seu parceiro desde 2019 em uma oferta de cartão de crédito, como instituição financeira encarregada pelos parcelamentos, publicou a Bloomberg na terça-feira, citand fontes com conhecimento do assunto.
A notícia derrubou ações de companhias que oferecem serviço de "compre agora, pague depois", que cresceram em popularidade durante a pandemia. As ações da Affirm Holdings (NASDAQ:AFRM) fecharam em queda de 10,5% e as da PayPal (NASDAQ:PYPL) (SA:PYPL34) recuaram quase 1% na terça-feira.
Companhias que oferecerem serviço de "compra agora, pague depois" normalmente permitem que os consumidores paguem em prestações ao longo de várias semanas ou meses.
O serviço Apple Pay é uma ameaça maior que potenciais ofertas de bancos e companhias de financiamento dado o amplo alcance da companhia norte-americana entre os consumidores, afirmaram analistas do Citi em relatório.
A reportagem da Bloomberg afirmou que os usuários do Apple Pay poderão dividir seus pagamentos em quatro parcelas sem juros, ou em vários meses com juros.
Um representante do Goldman Sachs não comentou o assunto e a Apple não pode responder de imediato.