Investing.com - A gigante da tecnologia Apple (NASDAQ:AAPL) registrou uma queda em suas ações nos primeiros dois meses do ano, com uma redução de quase 10% desde o início de 2024, negociando agora abaixo de US$170 por ação.
Esse declínio contrasta com o boom da inteligência artificial (IA), que impulsionou os papéis de outras empresas do setor, como Microsoft (NASDAQ:MSFT) e Nvidia (NASDAQ:NVDA).
Contudo, analistas alertam para um cenário ainda mais desafiador para a Apple, atualmente a segunda empresa mais valiosa do mundo.
Segundo Jordan Klein, analista da Mizuho (TYO:8411), as ações da Apple podem ser "massacradas", caso a Berkshire Hathaway (NYSE:BRKa), conglomerado financeiro de Warren Buffett, decida reduzir ainda mais sua participação.
Klein indica que a venda de cerca de 1% das ações da Apple pela Berkshire Hathaway no último trimestre de 2023, conforme revelado em documentos à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), pode ser apenas o início.
O analista especula que Buffett pode estar vendendo mais ações, dada a situação preocupante de uma de suas principais posições. Caso isso se confirme e se torne público, poderá resultar em um cenário catastrófico para a Apple.
"Buffett está ciente de que, assim que o formulário 13F revelar suas vendas, as ações da Apple tendem a desabar, provocando uma corrida dos investidores de varejo para se desfazerem de suas posições", destaca Klein.
Em janeiro, a Apple cedeu o título de empresa mais valiosa do mundo para a Microsoft, que alcançou uma capitalização de mercado de 3 trilhões de dólares, enquanto a Apple permanece com 2,6 trilhões de dólares.
Além disso, algumas casas de análise rebaixaram a recomendação das ações da Apple para "venda" no mesmo mês, citando preocupações com a demanda por iPhones, particularmente na China. A empresa reportou uma queda de 13% nas vendas líquidas na China no trimestre encerrado em 30 de dezembro, e um relatório recente da Counterpoint Research indica que a tendência persiste em 2024, com uma redução de 24% nas vendas de iPhones na China nas primeiras seis semanas do ano.
Por fim, a Apple foi excluída da "Lista de Convicções" do Goldman Sachs (NYSE:GS), que enumera as principais recomendações de ações do banco.
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