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Investing.com -- As ações da Fiserv (NYSE:FI) caíram 15% na pré-abertura de quarta-feira depois que a processadora de pagamentos reduziu sua projeção de crescimento de receita orgânica para o ano inteiro, apesar de superar as expectativas do segundo trimestre.
A empresa sediada em Milwaukee reportou lucro por ação de US$ 2,47 no segundo trimestre, superando as estimativas dos analistas de US$ 2,43. A receita foi de US$ 5,52 bilhões, ultrapassando a estimativa consensual de US$ 5,2 bilhões e representando um aumento de 8% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
Apesar do resultado trimestral positivo, a Fiserv ajustou sua perspectiva de crescimento de receita orgânica para o ano fiscal de 2025 para "aproximadamente 10%", abaixo da projeção anterior de 10% a 12%, enquanto manteve sua previsão de LPA ajustado entre US$ 10,15 e US$ 10,30, representando um crescimento de 15% a 17%.
O segmento de Soluções para Comerciantes da empresa registrou crescimento orgânico de receita de 9%, enquanto Soluções Financeiras cresceu 7% organicamente. No entanto, analistas observaram fraqueza no negócio de comerciantes, com margens operacionais no segmento caindo para 34,6% em comparação com 36,6% no mesmo período do ano passado.
"O foco estará no crescimento orgânico abaixo do esperado em soluções para comerciantes, na perspectiva de crescimento orgânico consolidado mais restrita e no declínio anual nas margens de comerciantes", observou o analista da Jefferies, Trevor Williams, que mantém uma recomendação de manutenção para as ações.
O analista da Mizuho, Dan Dolev, que tem uma classificação de desempenho superior, comentou que a nova orientação de crescimento orgânico "pode pesar sobre as ações e questionar a aceleração das iniciativas estratégicas no segundo semestre", acrescentando que "a fraqueza no segmento de Comerciantes ofusca os sólidos resultados de soluções financeiras".
A empresa reportou fluxo de caixa livre de US$ 1,54 bilhão nos primeiros seis meses de 2025 e recomprou 12,2 milhões de ações por US$ 2,2 bilhões durante o segundo trimestre.
O CEO Mike Lyons enfatizou o progresso da empresa em "inovação centrada no cliente, aprofundamento de relacionamentos com clientes e eficiência operacional" apesar do ajuste nas projeções.
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