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Investing.com - As ações da Deutsche Lufthansa AG caíram mais de 6% na terça-feira após notícias sobre uma possível greve de pilotos alemães, mesmo enquanto a companhia aérea apresentava metas de médio prazo em seu Capital Markets Day (CMD) na segunda-feira.
O CMD delineou um plano para aumentar a margem EBIT do grupo de 4% em 2024 para uma faixa-alvo de 8-10% entre 2028-2030.
O plano da Lufthansa, apresentado em detalhes aos investidores, baseia-se em vários elementos-chave. O principal motor é a renovação da frota e a premiumização de produtos, apoiados por projetos de centralização em todo o grupo, abrangendo precificação, gestão de receitas e planejamento de rede.
Melhorias de eficiência na companhia aérea, particularmente na Lufthansa, também formam um componente importante, incluindo melhor desempenho operacional, maior utilização da tripulação e um corte planejado de 20% no pessoal administrativo.
Espera-se que a automação dos processos de manuseio contribua para ganhos de eficiência. Contribuições menores para a lucratividade são esperadas do crescimento do volume de longo curso, da consolidação da ITA e da expansão em MRO e carga.
Analistas do Barclays destacaram o apelo da coordenação de rede, renovação da frota e crescimento do MRO. A expansão de longo curso e a redução da exposição a conexões de curto curso são vistas como passos lógicos, juntamente com esforços para aumentar o lazer de curto curso através da Eurowings.
Espera-se que as atualizações de frota e produtos melhorem as receitas unitárias e reduzam os custos unitários, com a Lufthansa projetando um crescimento do EBIT para cerca de US$ 1 bilhão até 2030, apoiado pela expansão no Canadá, Portugal e Filipinas, bem como novos contratos de defesa.
No entanto, o CMD também levantou questões. Analistas expressaram ceticismo sobre o negócio de carga e a ITA, citando desafios estruturais e pressões competitivas. As relações trabalhistas na Lufthansa continuam tensas, com negociações em andamento sobre terceirização e produtividade.
Os analistas destacaram que o fluxo de caixa livre planejado de US$ 2,5 bilhões depende fortemente de vendas de ativos e leaseback, incluindo o aumento de aeronaves arrendadas de 12% para cerca de um terço até 2030, em vez de puramente do desempenho operacional.
As pressões de curto prazo incluem a possibilidade de greves pelo sindicato de pilotos alemães VC, o que poderia afetar as receitas unitárias do quarto trimestre.
A fraqueza na classe econômica nas rotas do Atlântico Norte e a concorrência da Condor, que aumentou a sobreposição nos mercados domésticos e internacionais de curto curso no verão de 2025, também representam potenciais obstáculos.
Além disso, as próximas renegociações de contratos de manuseio no aeroporto de Frankfurt em 2026 podem levar a custos mais altos, com a automação mitigando apenas parcialmente o impacto.
Apesar de apresentar um plano estruturado para a lucratividade de médio prazo, os analistas mantiveram uma classificação "equal weight" e um preço-alvo de US$ 7,50, citando incertezas em torno da reestruturação trabalhista, desempenho da ITA e carga, e o ritmo de entregas de aeronaves.
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