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Investing.com - As ações de semicondutores caíram na segunda-feira após relatos de que o governo Trump está se preparando para apertar as restrições ao setor tecnológico da China, expandindo as regras existentes para incluir subsidiárias de empresas já sancionadas.
De acordo com um relatório divulgado na sexta-feira pela Bloomberg News, uma regulamentação proposta exigiria licenças do governo dos EUA para transações envolvendo qualquer empresa que seja majoritariamente controlada por uma entidade já sujeita a restrições americanas.
A medida visa combater tentativas de contornar as restrições atuais através da criação de novas subsidiárias, uma tática que, segundo autoridades americanas, tornou-se uma brecha persistente.
As ações de chips dos EUA caíram no pré-mercado, com a Nvidia (NASDAQ:NVDA) recuando 1%, a Marvell (NASDAQ:MRVL) Technology perdendo 1,9%, e a TSM caindo 0,9% às 07:22 (horário de Brasília). As ações da Broadcom Inc (NASDAQ:AVGO) também caíram 0,9%.
O ETF iShares Semiconductor (NASDAQ:SOXX), que acompanha o setor de semicondutores dos EUA, caiu quase 1% no pré-mercado.
Enquanto isso, as ações da empresa chinesa de semicondutores SMIC caíram 1,1% em Hong Kong, enquanto a Hua Hong Semiconductor recuou quase 3%.
Várias das principais empresas de semicondutores da China, incluindo Huawei e Yangtze Memory Technologies, já estão na lista negra de Washington como parte de esforços mais amplos para desacelerar o avanço tecnológico de Pequim.
A nova regra foi projetada para fechar lacunas na aplicação das restrições e abordar o que algumas autoridades dos EUA descreveram como um recorrente jogo de "bater na toupeira", segundo o relatório da Bloomberg.
A iniciativa surge em meio a tensões renovadas nas relações entre EUA e China. O presidente Donald Trump acusou na sexta-feira Pequim de minar as recentes negociações em Genebra, enquanto autoridades chinesas expressaram irritação com os controles existentes de exportação de chips. Em resposta, Washington condenou as restrições da China à exportação de minerais críticos.
A nova regra para subsidiárias seria aplicada a empresas que são 50% ou mais controladas por entidades na Lista de Entidades, na lista de Usuários Finais Militares ou na lista de Nacionais Especialmente Designados, segundo o relatório.
A medida poderia ser anunciada já em junho, embora o cronograma e o escopo ainda estejam em discussão, acrescentou o relatório. Uma vez finalizada, espera-se que os EUA introduzam sanções adicionais visando empresas chinesas proeminentes.
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