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Investing.com - As bolsas europeias fecharam em baixa na quarta-feira, com investidores preocupados com a inflação elevada enquanto digerem mais resultados corporativos à medida que a nova temporada de balanços ganha força.
O índice DAX na Alemanha caiu 0,5%, o CAC 40 na França recuou 0,6% e o FTSE 100 no Reino Unido caiu 0,1%.
Preocupações comerciais afetam o sentimento
O sentimento caiu na Europa esta semana depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que introduziria tarifas de 30% sobre importações da União Europeia, com efeito a partir do início de agosto.
Ministros europeus continuam convencidos de que podem fazer Trump recuar antes do prazo e chegar a um acordo que manteria a relação comercial bilateral de US$ 1,7 trilhão amplamente intacta, mas a incerteza prevalece.
Isso resultou na deterioração das perspectivas para a saúde corporativa europeia, com essas empresas devendo reportar uma queda de 0,7% ano a ano nos lucros do segundo trimestre, em média, de acordo com dados da LSEG I/B/E/S, abaixo da queda de 0,2% esperada há uma semana.
Balanços continuam a fluir
A ASML (AS:ASML) reportou encomendas do segundo trimestre acima das expectativas, mas o maior fornecedor mundial de equipamentos para fabricação de chips alertou que pode não alcançar crescimento em 2026.
O gigante do luxo Richemont (SIX:CFR), matriz suíça da Cartier e Van Cleef & Arpels, registrou um salto maior que o esperado na receita do primeiro trimestre, liderado pela força contínua em suas Maisons de joalheria, enquanto as pressões sobre as margens continuam sendo uma preocupação.
O Handelsbanken (ST:SHBa) reportou uma queda de 12% no lucro operacional do segundo trimestre em relação ao trimestre anterior, com a receita líquida de juros mais baixa e perdas comerciais pesando sobre os resultados.
A temporada de balanços dos EUA também acabou de começar, com os resultados dos gigantes bancários JPMorgan Chase (NYSE:JPM) e Citigroup (NYSE:C) gerando uma resposta mista do mercado na terça-feira.
Mais balanços de bancos estão previstos para mais tarde na sessão, como Goldman Sachs (NYSE:GS), Morgan Stanley (NYSE:MS) e Bank of America (NYSE:BAC), enquanto Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) dará mais um panorama de como os consumidores estão se saindo.
Inflação continua sendo uma preocupação
Os níveis elevados de inflação também estão causando preocupação entre os investidores, depois que os dados de preços ao consumidor dos EUA vieram mais altos que o esperado na terça-feira.
A taxa anual de inflação ao consumidor do Reino Unido também subiu inesperadamente para seu nível mais alto em mais de um ano, atingindo 3,6% em junho, de acordo com dados divulgados na quarta-feira.
Isso coloca a inflação industrial dos EUA, prevista para mais tarde nesta quarta-feira, firmemente em foco, enquanto investidores buscam mais informações sobre quando o Federal Reserve poderá cortar as taxas de juros novamente.
Petróleo cai
Os preços do petróleo inicialmente subiram na quarta-feira, recuperando-se após dois dias de perdas, ajudados por um grupo de principais produtores que manteve sua perspectiva positiva para a demanda global. No entanto, agora estão sendo negociados em baixa.
Às 11:45 ET, os futuros do Brent caem 1% para US$ 68,08 por barril, e os futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate dos EUA também recuaram 1%, desta vez para US$ 65,84 por barril.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo manteve sua previsão de demanda de petróleo para 2025 e 2026, expressando otimismo de que as tensões comerciais globais diminuirão nos próximos meses.
A organização afirmou que a economia global poderia ver um crescimento mais forte do que o previsto no segundo semestre do ano, apesar dos conflitos comerciais.
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