Por Anisha Sircar e Shreyashi Sanyal
(Reuters) - As ações europeias iniciaram setembro com fraqueza, chegando a cair para mínimas em sete semanas, devido às crescentes preocupações com aumentos agressivos dos juros e inflação recorde na região.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 1,80%, a 407,66 pontos, com todos os setores negociados em baixa e o índice geral marcando seu quinto dia consecutivo no território negativo.
A atividade manufatureira da zona do euro encolheu pelo segundo mês seguido em agosto, de acordo com uma pesquisa que mostrou que a demanda fraca significava que as fábricas não estavam conseguindo vender tanto quanto produziam, acumulando estoques de produtos acabados em um ritmo recorde.
Isso se seguiu a dados de quarta-feira que mostraram que a inflação regional subiu para outro pico recorde no mês passado.
As mineradoras expostas à China caíram 3,8% e lideraram as perdas europeias, com a queda dos preços dos metais, enquanto as ações de luxo também ficaram sob pressão. A LVMH, proprietária da Louis Vuitton, Kering (EPA:PRTP) e Hermès cederam entre 2,2% e 2,5%.
Papéis defensivos, que incluem serviços públicos e telecomunicações, registraram o menor dos declínios.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,86%, a 7.148,50 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,60%, a 12.630,23 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,48%, a 6.034,31 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,19%, a 21.302,16 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,02%, a 7.806,00 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,56%, a 5.961,93 pontos.