Por Sruthi Shankar
(Reuters) - As ações europeias registraram seu primeiro declínio mensal nesta sexta-feira desde uma liquidação em março, com as crescentes dúvidas sobre uma recuperação global diante da crise do coronavírus ofuscando uma série de balanços fortes de empresas de tecnologia.
O índice FTSEurofirst 300 caiu 1,03%, a 1.385 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,89%, a 356 pontos, deixando para trás ganhos anteriores.
O índice de referência foi pressionado por uma abertura fraca para Wall Street, já que o otimismo diante de balanços positivos de grandes nomes da tecnologia perdeu força. (NPT)
Uma leitura preliminar da economia da zona do euro mostrou que o bloco encolheu 12,1% no segundo trimestre, contração maior do que a esperada e a mais forte já registrada, uma vez que os bloqueios econômicos devastaram a atividade comercial.
"O fim de lockdowns, juntamente com estímulos massivos, trouxe uma forte recuperação da atividade durante o segundo trimestre, o que apoiou o avanço das ações, mas a recuperação parece estar se estabilizando", escreveram estrategistas de ações do Barclays (LON:BARC) em nota.
O STOXX 600 caiu cerca de 1% em julho, com os temores de um ressurgimento nos casos de Covid-19 também pesando no humor.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,54%, a 5.897 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,54%, a 12.313 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,43%, a 4.783 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,71%, a 19.091 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,70%, a 6.877 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,22%, a 4.295 pontos.