Por Shreyashi Sanyal e Susan Mathew
(Reuters) - As ações europeias pouco oscilaram ao fim de uma semana favorável nesta sexta-feira, com dados decepcionantes dos Estados Unidos destacando o impacto econômico da pandemia do coronavírus, enquanto na Alemanha os números mostraram um declínio nas encomendas à indústria.
Os dados de janeiro mostraram que a geração de postos de trabalho nos EUA recuperou-se moderadamente e as perdas de empregos foram mais profundas do que projetava-se inicialmente, reforçando as justificativas para um grande estímulo por parte do governo do presidente Joe Biden.
"As perspectivas de mais estímulos continuam elevadas", disse Edward Moya, analista sênior de mercado da OANDA. "Qualquer realização de lucro deve ser limitada."
O índice STOXX 600 registrou seu melhor desempenho semanal desde novembro, com uma alta de 3,5%, apesar de uma sessão sem destaques nesta sexta-feira, quando os ganhos em ações de viagens e lazer, materiais básicos e bancos (SX7P) foram compensados por perdas em setores defensivos, como serviços públicos, telecomunicações e saúde.
O índice DAX da Alemanha ficou estável depois que dados mostraram que encomendas de produtos fabricados na Alemanha caíram mais do que o esperado em dezembro, encerrando sete meses de dados positivos, uma vez que as restrições para conter a pandemia da Covid-19 reduziram a demanda de outros países da zona do euro.
O índice FTSE 100, de Londres, recuou 0,2%, estendendo as perdas para uma terceira sessão consecutiva, com a valorização da libra pesando sobre as empresas com foco internacional que compõem o índice.
. Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,22%, a 6.489 pontos.
. Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,03%, a 14.056 pontos.
. Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,90%, a 5.659 pontos.
. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,80%, a 23.083 pontos.
. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,13%, a 8.214 pontos.
. Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,06%, a 4.841 pontos.