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Ações para promover inclusão devem virar tendência em grandes empresas

Publicado 22.09.2020, 04:11
© Reuters.  Ações para promover inclusão devem virar tendência em grandes empresas
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Iniciativas para promover diversidade e inclusão, como a do Magazine Luiza (SA:MGLU3), que gerou polêmica nas redes sociais, vão virar tendência em grandes empresas daqui para frente, segundo especialistas em recursos humanos e executivos. Nos últimos três meses, período tradicional de abertura de programas de treinamento, outras três empresas - Bayer, Ambev (SA:ABEV3) e P&G - também anunciaram inscrições de programas exclusivos para estudantes negros.

Em comum, essas empresas querem ampliar a diversidade dos novos funcionários e, principalmente, prepará-los para que ocupem cargos de direção. Um dos passos para atrair candidatos foi substituir a obrigatoriedade da língua inglesa por cursos que serão fornecidos aos que forem selecionados.

Na sexta-feira, o anúncio do Magalu sobre o programa de trainee abriu uma disputa nas redes sociais entre os que elogiaram a medida e os que acusaram a empresa de "racismo reverso" com brancos, usando a hashtag #MagazineLuizaRacista.

No mesmo dia, a Bayer, empresa da área química e farmacêutica de origem alemã, também abriu inscrições para um programa de trainee similar para 19 vagas e salários de até R$ 6,9 mil. Elisabete Rello, diretora de RH da empresa no Brasil, diz que sabia que haveria questionamentos, embora boa parte deles tenha sido direcionada ao Magalu.

"Quando avaliamos a quantidade e a qualidade dos comentários vimos que tem número maior de apoiadores, e esse apoio nos faz acreditar que estamos no caminho certo", afirma Elisabete, acrescentando que é preciso coragem por parte das empresas para adotar esse tipo de medida. O grupo tem 6,5 mil funcionários no Brasil, segundo mercado mais importante para a companhia que atua em 87 países. "Só aqui existe esse programa, porque a questão ético racial é diferente nos demais", diz.

O presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Paulo Sardinha, acredita que a ação de grandes grupos será "vitrine" para outras empresas seguirem a tendência da diversidade não só em relação aos negros, mas também mulheres, deficientes físicos, analfabetos e homossexuais, assim como da sustentabilidade.

Em julho, a Ambev lançou programa de estágio voltado a pessoas negras, com 80 vagas. Em 2019, ela já havia feito programa piloto nessas condições e contratou dez pessoas. A P&G teve este ano dois programas nessa linha, em fevereiro e neste mês.

Patrícia Beltran, da Vagas.com, empresa de tecnologia que atua na área de RH e tem cerca de 3 mil clientes, afirma que várias empresas estudam ações de inclusão e diversidade há cerca de três anos, muitas com ações internas, e agora começam a focar em programas mais amplos. Segundo ela, empresas como Suzano (SA:SUZB3), Natura (SA:NTCO3), Santander (SA:SANB11), Unilever (LON:ULVR), Vivo (SA:VIVT4), Coca-cola, BRF (SA:BRFS3) destinam pelo menos um porcentual de vagas para diversidade e inclusão.

Em relatório publicado ontem, a analista da XP, Marcella Ungaretti, considerou a ação da Magalu relevante "por enxergar a equidade racial e de gênero como ponte para ambientes empresariais bem-sucedidos e para um país mais igualitário". 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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