JACARTA (Reuters) - A agência antimonopólio da Indonésia pediu nesta terça-feira controles mais rígidos sobre a área de plantio de palma utilizada para fabricação de óleo que um grupo empresarial pode operar, para reduzir o risco de concorrência desleal na indústria de óleo de cozinha.
A agência conhecida como KPPU vem investigando práticas de cartel no setor de óleo de cozinha, que usa óleo de palma como matéria-prima e viu os preços no varejo dispararem nos últimos meses.
A KPPU descobriu em uma análise inicial que apenas cinco grupos empresariais na Indonésia controlam uma grande parte da área de plantação de palmeiras do país e que a área que eles controlam é maior do que o permitido, disse a diretora Marcellina Nuring em um briefing online nesta terça-feira.
Ela se recusou a nomear os grupos e não compartilhou detalhes do tamanho de suas operações.
A Indonésia tem uma área total de plantação de palma para óleo de 16 milhões de hectares, incluindo aquelas operadas por pequenos agricultores, empresas privadas e empresas estatais.
Um grupo de óleo de palma pode operar um máximo de 100.000 hectares (247.105 acres) de plantio.
A KPPU está atualmente realizando uma revisão da questão e apresentará os resultados de sua análise ao governo, embora não tenha especificado um cronograma.
(Reportagem de Bernadette Christina Munthe, Fransiska Nangoy)