A American Airlines (NASDAQ:AAL) revisou para baixo suas expectativas de lucro para 2024 devido a desafios de preços influenciados por demanda inconsistente e excesso de assentos em determinados mercados. A empresa se envolveu em reduções agressivas de tarifas neste verão para atrair clientes e capitalizar a forte temporada de viagens prevista. Essa estratégia levou à redução dos preços das passagens para garantir que os voos estejam lotados.
A companhia aérea, com sede em Fort Worth, Texas, já havia reduzido sua projeção de lucros para o segundo trimestre em maio, apontando para as mesmas pressões de preços. Agora, a American Airlines prevê um lucro ajustado variando de US$ 0,70 a US$ 1,30 por ação, uma queda significativa em relação aos US$ 2,25 estimados anteriormente a US$ 3,25 por ação.
Na corrida competitiva para aproveitar o aumento das viagens de verão, a American Airlines também mudou seu foco de viajantes corporativos de alta margem para expandir sua presença em mercados menores. Essa mudança contribuiu para a pressão atual sobre a capacidade da companhia aérea de manter preços lucrativos.
Analistas levantaram preocupações sobre as práticas de desconto da companhia aérea. O analista da TD Cowen, Thomas Fitzgerald, observou no início de julho que a rede de rotas da American Airlines a torna particularmente vulnerável a mercados com excesso de oferta de assentos, o que desafia a capacidade da companhia aérea de gerenciar custos operacionais mais altos.
A American Airlines divulgou recentemente um lucro de US$ 717 milhões, ou US$ 1,01 por ação, o que representa uma queda em relação aos US$ 1,34 bilhão, ou US$ 1,88 por ação, relatados no mesmo período do ano passado. A previsão de lucro revisada reflete os desafios contínuos que a companhia aérea enfrenta em um setor dinâmico e competitivo.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.