Análises da semana: o que Wall Street está dizendo

Publicado 29.06.2025, 06:17
© Reuters.

Investing.com - Confira o resumo Pro dos principais insights dos analistas de Wall Street para a semana passada.

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AMD

O que aconteceu? Na segunda-feira, a Melius elevou a recomendação da AMD (NASDAQ:AMD) para Compra com preço-alvo de US$ 175,00.

*TLDR: Parcerias da AMD no Oriente Médio impulsionam crescimento. Aumento nas vendas de GPUs sinaliza futuro promissor.

Qual é a história completa? A Melius vê as recentes parcerias soberanas da AMD como um vento favorável estratégico. Colaborações com a HUMAIN da Arábia Saudita e a G42 dos Emirados Árabes Unidos destacam a crescente influência da AMD no Oriente Médio, onde sua participação pode superar sua presença global. O compromisso de US$ 10 bilhões da HUMAIN, visando até 6GW de capacidade de data center até 2034, e a adoção antecipada de GPUs da AMD pela G42 destacam o imenso potencial de crescimento regional. Cada gigawatt representa uma oportunidade de vários bilhões de dólares, mesmo que a Nvidia (NASDAQ:NVDA) domine o mercado mais amplo. Essas parcerias posicionam a AMD como uma peça-chave em um setor em rápida expansão.

A empresa está aumentando significativamente as estimativas para as vendas de GPUs da AMD, impulsionadas por avanços como o MI355, que oferece um aumento de 35x em inferência de baixa latência. As vendas estão projetadas para atingir US$ 6,6 bilhões em 2025, acima dos US$ 6,0 bilhões, com saltos adicionais para US$ 9,7 bilhões em 2026 e US$ 13,1 bilhões em 2027, alimentados por produtos em escala de rack com capacidades de memória aprimoradas. Uma potencial recuperação na China poderia adicionar US$ 3 bilhões anualmente. Até 2028, capturar apenas 5% do mercado de aceleradores poderia elevar o LPA da AMD acima de US$ 9, refletindo sua posição fortalecida em IA e computação de alto desempenho. O caminho da AMD é robusto, e a Melius acredita que a empresa está posicionada para um crescimento sustentado.

Lyft

O que aconteceu? Na terça-feira, a TD Cowen elevou a Lyft (NASDAQ:LYFT) para Compra com preço-alvo de US$ 21.

*TLDR: Lyft aposta em alavancas de crescimento. Expansão de mercado impulsiona ganhos.

Qual é a história completa? A TD Cowen aumenta as estimativas da Lyft, apostando em alavancas de crescimento enquanto a corretora se concentra na execução focada da gestão. A equipe mudou para "obsessão pelo cliente", lançando inovações como o Price Lock para garantir a fidelidade dos passageiros enquanto aumenta os incentivos aos motoristas. Cidades de segundo nível — como Charlotte e Indianapolis — estão explodindo, com crescimento de 30% ano a ano no 1º tri de 2025, 2x o ritmo nacional da Lyft. Previsões aprimoradas de oferta-demanda e benefícios para motoristas estão alimentando esse aumento.

Enquanto isso, a aquisição da FREENOW desbloqueia uma oportunidade anual de €1 bilhão na Europa, enquanto o Canadá apresenta crescimento de três dígitos em 2024, diminuindo para um ainda sólido 50% ano a ano no 1º tri de 2025.

A inovação de produtos é fundamental. O Price Lock garante tarifas previsíveis para passageiros e receita constante para a Lyft. Parcerias, como com a DoorDash (NASDAQ:DASH), estão impulsionando o número de passageiros ativos, com mais colaborações no horizonte. O mercado de caronas nos EUA? Ainda uma divisão 70/30 entre Uber (NYSE:UBER) e Lyft, sem mudanças materiais de participação esperadas. Mas aqui está o ponto-chave: a Lyft não precisa roubar o almoço da Uber para vencer. O mercado de caronas dos EUA deve crescer a uma CAGR de ~10% entre 2025-2030, e a Lyft está posicionada para surfar essa onda.

A corretora vê a ação funcionando — sem necessidade de conquistar a Uber.

Duke Energy (BVMF:GEPA4)

O que aconteceu? Na quarta-feira, a Goldman Sachs (NYSE:GS) elevou a Duke Energy (NYSE:DUK) para Compra com preço-alvo de US$ 132.

*TLDR: Goldman aposta no crescimento da Duke. Avaliação e parcerias impulsionam potencial de alta.

Qual é a história completa? A Goldman eleva a recomendação da Duke apostando em seu crescimento impulsionado por capex, vitórias regulatórias e vantagem de avaliação. A firma vê a DUK como destaque entre as concessionárias reguladas, com uma projeção de crescimento CAGR de capex de 5,5% até 2029, alimentado pela robusta demanda nas Carolinas. A parceria da Duke com a GE Vernova lhe dá vantagem na aceleração da geração a gás, garantindo 19 turbinas para atender às necessidades crescentes de energia. Ventos regulatórios favoráveis nas Carolinas e na Flórida, juntamente com um plano de capex de US$ 83 bilhões — 45% para melhorias na rede, 40% para nova geração — solidificam a postura otimista da Goldman.

A firma destaca a rara confiança da Duke em capex de anos futuros, respaldada pelo crescimento acelerado de carga — 3-4% até 2029 versus 1-2% anteriormente. Enquanto concorrentes enfrentam incerteza regulatória, a escala da Duke e a parceria com a GE a posicionam para pivotar mais rápido e mais barato. Além do gás, a Goldman destaca as ambições nucleares da Duke, particularmente reatores modulares pequenos, como uma jogada de longo prazo.

Em um setor faminto por crescimento, a estratégia abrangente da Duke a torna uma concessionária premium com espaço para crescer.

Unity Software

O que aconteceu? Na quinta-feira, o BofA (NYSE:BAC) restabeleceu a Unity Software (NYSE:U) como Underperform com preço-alvo de US$ 15.

*TLDR: BofA rebaixa Unity, vê pouco potencial de alta. Dificuldades de monetização corroem confiança dos desenvolvedores.

Qual é a história completa? O BofA critica a Unity com uma classificação Underperform e um preço-alvo de US$ 15, não convencido de que o motor de jogos da empresa — seu segmento Create — possa gerar valor para os acionistas através de assinaturas baseadas em assentos. A firma duvida que o pesado investimento da Unity em seu motor dará retorno via anúncios, apesar de alimentar 70% dos jogos móveis. Apenas cerca de 10% dos desenvolvedores desembolsam dinheiro, um sintoma da precariedade financeira e curta vida útil que desestimulam os estúdios de jogos casuais de gastar com grandes equipes de usuários.

A aposta da Unity de vincular receita ao consumo de conteúdo explodiu em seu rosto, desencadeando indignação dos desenvolvedores e forçando um recuo. Enquanto isso, quase todos os outros motores que o BofA pesquisou prosperam com vendas de conteúdo ou são de código aberto, deixando a Unity isolada em uma terra de ninguém de monetização.

O analista vê potencial de alta limitado e um caminho confuso para uma empresa cuja posição outrora dominante agora parece cada vez mais frágil.

Nike

O que aconteceu? Na sexta-feira, o HSBC elevou a Nike (NYSE:NKE) para Compra com preço-alvo de US$ 80.

*TLDR: Nike se recupera sob liderança disciplinada e focada no consumidor. HSBC eleva recomendação, vê recuperação tangível pela frente.

Qual é a história completa? O HSBC observou a jornada da Nike com ceticismo e, mais recentemente, crescente otimismo. A firma inicialmente achou desconcertante o entusiasmo inabalável dos investidores pela Nike, especialmente dados os erros dos últimos quatro anos. No entanto, evidências tangíveis agora sugerem um caminho crível para recuperação de vendas e melhoria de margem, mesmo em meio a ventos contrários de tarifas. A limpeza de estoque está próxima da conclusão, e o sortimento da marca está mais fresco e atraente. Sob a nova liderança do CEO John Donahoe, o HSBC vê uma equipe disciplinada focada na qualidade de longo prazo, particularmente no reposicionamento dos canais digitais como avenidas premium de preço integral.

A Nike parece ser uma líder abalada passando por uma reinicialização convincente. Erros estratégicos no foco do produto e distribuição foram corrigidos, com a empresa retornando ao seu ethos central: "o consumidor decide". Sucessos iniciais, como fortes pedidos de férias na América do Norte e Europa, sugerem que a nova abordagem está ressoando. Embora uma classificação de Compra para a Nike se alinhe com o consenso mais amplo do sell-side, representa uma mudança notável para o HSBC. A firma está aumentando significativamente seu preço-alvo e estimativas, considerando maior crescimento orgânico, uma taxa à vista do USD mais favorável e uma perspectiva revisada após ajustes tarifários.

O retorno da Nike é real, impulsionado por uma equipe renovada agindo com rapidez e experiência.

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