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Analistas de Wall Street reagem à decisão de juros do Fed; confira

Publicado 01.02.2024, 15:03
Atualizado 01.02.2024, 15:03
© Reuters

Investing.com – O mercado esperava uma possível redução nas taxas de juros ou o início de um ciclo de cortes na reunião de março do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), órgão responsável pela política monetária americana.

Mas o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Jerome Powell, frustrou essa expectativa em seu pronunciamento na quarta-feira, 31 de janeiro. Ele diminuiu as chances de cortes rápidos e expressivos nas taxas a partir do próximo mês. 

Em suas palavras: "Com base na reunião de hoje, eu diria que o comitê não terá confiança suficiente até a reunião de março para definir março como o momento de fazer isso". O chairman do banco central mais importante do mundo complementou: "Mas isso ainda pode mudar. [Março] provavelmente não é o cenário mais provável ou o que chamamos de cenário-base".

Powell disse ainda que o Fed está de olho na evolução das taxas de juros e no momento adequado para qualquer redução.

"É claro, se o mercado de trabalho, se a inflação surpreenderem para cima, teremos que reagir a isso, e isso seria uma surpresa neste momento", comentou.

"Mas eu tenho que dizer que é por isso que mantemos nossas opções abertas aqui e por que não temos pressa."

Powell reiterou sua posição anterior de que o Fed precisa de mais evidências de uma inflação em queda antes de começar a cortar as taxas.

Reação em Wall Street

Analistas da divisão de gestão de patrimônio do JPMorgan esperam que o Fed corte as taxas em junho, setembro e dezembro, "desde que a economia continue crescendo".

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Já os economistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) adiaram sua previsão do primeiro corte de março para maio. O banco de investimentos ainda projeta o Fed cortando as taxas cinco vezes em 2024, seguido por mais três cortes em 2025.

"Esperamos que a inflação (núcleo do PCE) fique pelo menos alguns décimos abaixo da projeção mediana do Fomc de 2,4% este ano, com quedas adicionais em 2025", disseram os analistas em uma nota. 

"Agora projetamos que o Fomc faça quatro cortes seguidos nas reuniões de maio, junho, julho e setembro antes de reduzir para um ritmo trimestral e fazer um corte final ainda este ano em dezembro."

Os comentários de Powell também levaram os economistas do Bank of America (NYSE:BAC) a mudar sua previsão anterior. O banco agora vê o primeiro corte ocorrendo em junho.

"Com base no resultado da reunião de janeiro do Fomc , agora projetamos que o ciclo de cortes de juros comece em junho e esperamos cortes de 25 pontos-base em junho, setembro e dezembro. Isso significaria 75 pontos-base de cortes de juros este ano, e mantemos nossa projeção de 100 pontos-base de cortes de juros em 2025", escreveram os analistas.

Veja a seguir as opiniões de outras instituições de Wall Street sobre a declaração do Fed de ontem e os comentários de Powell:

David Doyle, do Macquarie: "Acreditamos que o FOMC fará o primeiro corte em junho. Mas há riscos de que isso aconteça antes."

Andrew Hollenhorst, do Citi: "Projetamos um primeiro corte de 0,25 ponto percentual em junho, mas não descartamos um primeiro corte em maio."

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Ellen Zentner, do Morgan Stanley (NYSE:MS): "Esperamos o primeiro corte de taxa em junho. Powell disse que o Fed discutirá o balanço em março. Prevemos um tapering gradual do QT a partir de junho até o 1T25."

Matthew Luzzetti, do Deutsche Bank: "Nosso cenário base é que o primeiro corte será em junho, mas há riscos de que seja em maio."

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O fed quer mais evidências de queda da inflação antes d3 cortar os juros.
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