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Anglo deve retomar Minas-Rio até dezembro, adia meta de produção para 2021

Publicado 16.10.2018, 18:44
© Reuters. Logo da Anglo American em Rusternburgo, na África do Sul

Por Alexandra Alper

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Anglo American (LON:AAL) deve reiniciar as operações em sua mina de minério de ferro Minas-Rio em novembro ou dezembro, mas um aumento planejado de produção para 26,5 milhões de toneladas por ano deverá ser adiado para 2021, de 2020 anteriormente, disse o CEO da mineradora no Brasil nesta terça-feira.

A empresa interrompeu a produção no Minas-Rio após dois vazamentos em março no mineroduto de mais de 500 quilômetros que canaliza a polpa de minério de ferro de Minas Gerais para um porto no Estado do Rio de Janeiro.

A empresa inspecionou o mineroduto de abril a outubro e está trabalhando para trocar cerca de quatro quilômetros de dutos por causa da descoberta de rachaduras na soldagem.

"Devemos terminar a substituição em novembro. Então, tudo está no caminho certo para as operações de retomada no quarto trimestre. Pode ser em novembro ou dezembro", disse à Reuters o CEO da Anglo American no Brasil, Ruben Fernandes, durante uma conferência sobre commodities no Rio de Janeiro.

Comprado no auge do boom de commodities há uma década, por 5,5 bilhões de dólares, o Minas-Rio é o maior projeto em desenvolvimento da Anglo American.

A mineradora contava anteriormente que o Minas-Rio produzisse 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro até 2016. Como o projeto sofreu atrasos, a data da meta já havia sofrido alteração anteriormente para 2020.

A empresa conquistou duas importantes licenças para aumentar a produção em janeiro, mas agora espera receber a principal licença de operação em maio de 2019. Isso significa que a produção deve atingir o tão esperado objetivo de 26,5 milhões de toneladas em 2021.

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"Seria por volta de 2021. Não é uma data muito firme porque depende do desempenho da unidade", disse Fernandes, acrescentando que a produção deve atingir o ritmo esperado até o final de 2020.

Fernandes reiterou a estimativa anterior da Anglo American de um impacto de 300 milhões a 400 milhões de dólares nos lucros devido aos vazamentos deste ano.

Em junho, a Reuters informou que a Anglo American havia suspendido um contrato anual de quase 1 bilhão de dólares para fornecer minério de ferro à Bahrain Steel, declarando força maior em abril, após os vazamentos.

Na época, a Anglo American se recusou a comentar.

Nesta terça-feira, Fernandes reconheceu que as duas empresas já estavam em arbitragem para renegociar o contrato antes da declaração de força maior após os vazamentos.

Ele descreveu as conversas como amigáveis, observando que elas incluem questões como volume e qualidade, além do incidente.

"Sem dúvida, eles são um excelente cliente", disse ele sobre a empresa sediada no Golfo. "Não há razão para não chegarmos a um acordo de longo prazo com eles."

Fernandes disse que a Anglo também estava em arbitragem com a Ferroport, uma joint venture que tem com a operadora portuária a Prumo (SA:PRML3) Logística, depois de declarar força maior naquele contrato também.

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