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As 12 ações de dividendos mais indicadas pelos analistas em março

Publicado 11.03.2019, 08:22
© Reuters.  As 12 ações de dividendos mais indicadas pelos analistas em março
IBOV
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ABCB4
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BBAS3
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BRSR6
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CCRO3
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ITSA4
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ITUB4
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EGIE3
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TAEE11
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TRPL4
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VALE3
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DIVI
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AESB3
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IRBR3
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SAPR11
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Arena do Pavini - Em fevereiro, o Índice de Dividendos (IDIV) da bolsa B3 registrou queda de 2%, acompanhando a baixa geral das ações brasileiras no mês. No ano, o índice acumula alta de 10,2%. Já o Índice Bovespa caiu 1,9% em fevereiro e acumulou 8,8% no ano. Assim, a maioria das carteiras de dividendos indicadas pelas corretoras registraram perdas, com algumas exceções. Mas ainda acumulam ganhos no ano e em 12 meses.

A perspectiva dos analistas para março e para os próximos meses é de maior instabilidade e oscilações de humor dos mercados, por conta das negociações em torno da reforma da Previdência no Congresso. Nas últimas semanas, já foi possível ter uma amostra de como será difícil essa votação, diante de críticas de parlamentares a alguns itens do projeto, como idade mínima para mulheres e para trabalhadoras rurais e o pagamento de menos de um salário mínimo para idosos sem renda dos 60 aos 70 anos. As declarações desastradas do presidente Jair Bolsonaro, admitindo recuar em alguns pontos importantes da reforma, também deixaram os investidores preocupados. E há ainda os riscos vindos do exterior, como o desaquecimento global, as negociações comerciais entre EUA e China e o Brexit.

Nesse ambiente, as ações de dividendos podem ter alguma vantagem, já que normalmente são menos sujeitas às oscilações de mercado diante de um fluxo mais regular de geração de caixa e de distribuição de lucros. A expectativa de melhora da economia brasileira também ajuda as boas pagadoras de dividendos, ao aumentar os lucros das empresas, que terão mais o que distribuir. Os juros mais baixos, na casa dos 6,5% ao ano, e ainda sujeitos a impostos, também tornam os valores distribuídos pelas empresas mais interessantes. Há projeções de retornos em relação ao preço das ações de até 13,3%, caso da Transmissão Paulista PN, considerando as projeções de lucros para as empresas. Mas um retorno acima de 5,5% ao ano já seria maior que o da renda fixa, considerando que os dividendos não são tributados, por enquanto (apenas a empresa paga o imposto ao calcular o lucro líquido, antes de distribuir uma parte para os acionistas.

Neste mês, os bancos são destaque entre as recomendações das 12 corretoras acompanhadas pelo Portal do Pavini. No total, 12 ações receberam pelo menos três indicações das corretoras, um pouco menos que as 16 do mês passado. Destaque para a saída de Vale ON (SA:VALE3) das indicações, já que o papel, que teve três indicações no mês passado, neste mês só teve duas, por conta do impacto esperado da tragédia de Brumadinho na distribuição de lucros da mineradora nos próximos anos.

O destaque dos bancos começa com a ação mais indicada, Itaú Unibanco, presente em cinco carteiras. No total, são quatro indicações, sem contar com Itaúsa PN, que também tem forte influência do banco, e o IRB, que é ligado ao setor de seguros, mas também está no setor financeiro. Tudo indica que os analistas esperam que a retomada da economia e do crédito beneficie ainda mais os bancos e permita um aumento dos lucros e dos dividendos.

As elétricas também são destaque, com Taesa, AES Tietê, Engie e Transmissão Paulista, mantendo a tradição do setor de ser um bom pagador de dividendos graças à sua receita constante. Ainda no setor de serviços, destaque para Sanepar. CCR aparece como destaque no setor de infraestrutura, apesar das polêmicas envolvendo pagamento de propinas para políticos e o acordo de leniência fechado com o Ministério Público do Paraná.

As preferidas em dividendos
Março Indicações
Itaú Unibanco (SA:ITUB4) 5
Taesa (SA:TAEE11) 5
AES Tietê (SA:TIET11) 5
Banco do Brasil (SA:BBAS3) 4
Banrisul (SA:BRSR6) 4
Engie ON (SA:EGIE3) 4
ABC Brasil PN (SA:ABCB4) 3
CCR ON (SA:CCRO3) 3
IRB ON (SA:IRBR3) 3
Itausa (SA:ITSA4) 3
Sanepar (SA:SAPR11) 3
Transmissão Paulista (SA:TRPL4) 3

No caso da XP, entre os papéis sugeridos estão Engie e AES Tietê, geradoras de energia conhecidas por serem tradicionais pagadoras de dividendos. Para o Itaú Unibanco, a corretora espera um fluxo crescente de dividendos. A corretora foi uma das poucas a manter a Vale em sua carteira, considerando que embora o ciclo de dividendos deva ser atrasado após a tragédia em Brumadinho, ainda deverá se materializar. O critério para escolha dos papéis, segundo a XP, considera a perspectiva de pagamento contínuo de dividendos e um yield atrativo, ou seja, que paguem um dividendo em porcentagem do preço da ação atrativo e recorrentemente. As empresas devem ter também uma gestão de qualidade e operar um negócio solido, pois isso é essencial para que o pagamento de dividendos seja sustentável. São também empresas de natureza mais defensiva, fator importante para o fluxo contínuo de dividendos, mas que se encontrem em um ponto de entrada interessante, buscando apreciação da carteira.

A Guide Investimentos segue otimista com a Renda Variável em 2019 e espera uma aceleração do ciclo de crescimento do lucro das empresas, com custo do serviço da dívida em patamares mais baixos quando comparado aos últimos anos. Fatores que devem impulsionar — também — a distribuição de proventos. Para o mês de março, a corretora optou por não realizar nenhuma alteração no portfólio. “Em nossa visão, seguimos com uma carteira menos exposto à volatilidade e com foco em alta previsibilidade do fluxo de caixa gerado pelas empresas”, diz a corretora. A taxa de dividendo anual (dividend yield) estimado para a carteira para os próximos 12 meses está por volta de 6,4%. Com relação à carteira, as premissas para a escolha de ativos seguem as mesmas, procurando empresas: (i) sólidas e com ótima administração; (ii) geração de caixa expressiva; (iii) negócios mais resilientes e (iv) com alto poder de repasse de preços.

Já a Mirae inclui em sua carteira de dividendos o Banrisul, que apresentou um resultado do quarto trimestre com evolução de margem financeira e lucratividade. A prioridade foi reduzir risco de crédito, diante das sequelas deixadas pelo movimento de crise econômica do período 2015/16. Seu nível de inadimplência acima de 90 dias se mostrou um dos melhores entre os grandes bancos e demostra a busca de exposição por risco seletivo, principalmente no segmento pessoa jurídica. Já o retorno sobre patrimônio líquido, apesar de ligeira melhora no trimestre, ainda se mostrou um dos menores entre concorrentes, o que confirma que a gestão apresenta grande espaço para recuperar seus negócios, ainda influenciado pela sua estrutura de instituição estatal. “Acreditamos que a atual situação do governo do Estado do Rio Grande do Sul irá influenciar decisões em relação à empresa, seja na condição de privatização ou da maior busca de remuneração do controlador via proventos.”

Por Arena do Pavini

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