Money Times - A Ativa Investimentos retirou as ações do Banco do Brasil (SA:BBAS3) de sua carteira recomendada para julho e diminuiu a participação dos ativos da Petrobras (SA:PETR4). Na carteira “Valor”, a estatal de petróleo foi totalmente removida, ao lado da Raia Drogasil (SA:RADL3).
Em relatório assinado por Lucas Marins e Phillip Soares, a corretora chama a atenção para a sustentação política fragilizada no Brasil.
“O receio é de que Temer se veja forçado a entregar cada vez mais benesses visando se manter no poder, comprometendo a condução da política econômica”, explica.
Desta forma, a aprovação da reforma da previdência é vista como cada vez mais improvável, avaliam Marins e Soares.
Carteira recomendada
A corretora optou por cortar a participação das ações do Banco do Brasil e diminuir as fatias da Petrobras (de 7% para 5%) e da Via Varejo (SA:VVAR11) (de 16% para 15%). A BR Malls (SA:BRML3), por outro lado, cresceu de 7% para 10% e o Itaú (SA:ITUB4) de 10% para 15%.
Em junho, a carteira da Ativa subiu 1,63%, contra 0,3% do Ibovespa.
O portfólio é composto por Equatorial (15%), Itaú Unibanco (15%), Via Varejo (15%), Raia Drogasil (10%), Ultrapar (SA:UGPA3) (10%), Klabin (SA:KLBN4) (10%), Gerdau (SA:GGBR4) (10%), BR Malls (10%) e Petrobras (5%).
Carteira Valor
Na carteira “Valor”, a Ativa optou por sair de Petrobras e Raia Drogasil. As novas apostas são Equatorial (SA:EQTL3) e Via Varejo.
A carteira Valor subiu 0,28% no mês passado, um pouco abaixo do Ibovespa (0,3%).
O portfólio é composto por Itaú Unibanco, Gerdau, Via Varejo, Klabin e Equatorial.
Por Money Times