Barclays sobre companhias aéreas europeias: dor nas rotas longas e ganho nas curtas

Publicado 09.04.2025, 05:04
© Reuters

Investing.com — O Barclays (LON:BARC) revisou para baixo suas estimativas e preços-alvo para o setor de companhias aéreas europeias, citando uma perspectiva deteriorada para as transportadoras de longo curso e uma visão mais favorável, embora ainda cautelosa, sobre as operadoras de curta distância.

O banco observa tendências mistas em todo o setor, com enfraquecimento da demanda nas rotas transatlânticas, enquanto as companhias de baixo custo se beneficiam de ventos favoráveis relacionados a combustível e câmbio.

O Atlântico Norte continua sendo a principal preocupação do Barclays. "A rentabilidade será abruptamente diminuída por uma redução simultânea da demanda em cada extremidade da rota", alertaram os analistas liderados por Andrew Lobbenberg, apontando para uma desaceleração nas viagens corporativas e de lazer premium.

A reversão do efeito riqueza pós-pandemia, que anteriormente impulsionou a demanda premium, também deve pesar nos resultados.

As companhias aéreas de baixo custo, por outro lado, estão melhor posicionadas para absorver uma demanda mais fraca. O Barclays destaca que a queda nos preços dos combustíveis e uma taxa de câmbio euro-dólar (EUR/USD) mais forte estão proporcionando um alívio significativo nos custos.

"Após as recentes quedas no preço das ações, acreditamos que é correto ser construtivo em relação às companhias aéreas europeias de curta distância", disse o relatório, embora a Wizz continue sendo uma exceção devido aos seus planos de crescimento agressivos.

O banco reduziu as premissas de receita unitária tanto para transportadoras de longa quanto de curta distância e diminuiu as estimativas de receita de carga. Os preços-alvo para a maioria das companhias de bandeira foram cortados, enquanto os da Ryanair Holdings PLC ADR (NASDAQ:RYAAY) e Norwegian Air Shuttle (OL:NAS) foram elevados.

As ações da Norwegian também foram elevadas para acima da média, apoiadas por dinâmicas mais favoráveis de combustível e câmbio, além de um crescimento desacelerado da capacidade que deve sustentar as tendências de receita unitária.

Apesar de um provável desempenho forte no 1º tri — impulsionado pela capacidade restrita do Atlântico e pela demanda reprimida — o Barclays enfatizou que esses resultados não refletem a direção subjacente do setor.

Reduções de capacidade para o inverno já foram anunciadas, e espera-se um maior aperto de cinto à medida que o setor se prepara para um segundo semestre mais fraco.

"Dias incertos, mas uma premissa simples de dor nas rotas longas e ganho nas curtas", concluíram os analistas.

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