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Investing.com - A Samsung, não a Intel (NASDAQ:INTC), está melhor posicionada para emergir como a principal alternativa mundial à Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., segundo a Bernstein.
Em uma nova nota analisando o acordo de chips de US$ 16,5 bilhões da Samsung com a Tesla (NASDAQ:TSLA), a Bernstein afirmou que a parceria reforça sua visão de que "o mundo precisa de um produtor líder de semicondutores lógicos além da TSMC, e que a Samsung... está melhor posicionada que a Intel para ser essa alternativa."
Os analistas da Bernstein observaram que, embora o projeto Tesla AI6 possa eventualmente expandir-se além do uso automotivo, "a receita anual para a Samsung (KS:005930) atingirá o pico de US$ 2-2,5 bilhões e a contribuição total será de apenas cerca de US$ 8 bilhões."
A empresa disse que esse valor é "muito menor que os US$ 16,5 bilhões divulgados", embora tenham notado que Elon Musk sugeriu que o potencial é "várias vezes maior", gerando especulações sobre aplicações em robótica ou outros dispositivos.
Ainda assim, para o negócio de fundição da Samsung, que está em dificuldades, o impacto pode ser transformador, segundo a Bernstein.
"US$ 16,5 bilhões podem aumentar a receita da Samsung Foundry em 30-40% e o benefício para a lucratividade deve ser muito maior", disseram os analistas, observando que a unidade está atualmente operando com baixa capacidade, especialmente em sua fábrica Taylor, no Texas.
Sobre o impacto mais amplo na indústria, a Bernstein afirmou que o projeto expandiria o mercado de equipamentos para fabricação de wafers (WFE) "em baixo dígito único percentual, no máximo."
E acrescentou: "O impacto na TSMC é insignificante", estimando que a contribuição atual da Tesla para a receita da TSMC é mínima.
"A Samsung, com suas tecnologias comparáveis, melhor estrutura de custos e, mais importante, o suporte de um negócio de memória e, portanto, a capacidade de sustentar investimentos, está melhor posicionada que a Intel", concluiu a Bernstein.
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