Investing.com - A Boeing (NYSE:BA) anunciou ontem que recebeu 304 novos pedidos brutos de aeronaves em junho, além de 16 cancelamentos totais.
A fabricante de aviões também conseguiu entregar 60 aeronaves no mês passado, incluindo 48 modelos 737-MAX e 6 modelos 787.
Os analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) afirmaram que o relatório de pedidos e entregas de junho foi "forte".
"A Boeing e a Airbus (EPA:AIR) continuam registrando forte demanda por novas aeronaves e preços favoráveis em um período de vários meses. As entregas superaram a taxa de produção do 737 MAX e do 787. O 737 MAX se recuperou mais rapidamente nas entregas do que o mercado temia após a descoberta, em abril, de uma desconformidade nas peças de encaixe da deriva vertical", afirmaram os analistas em uma nota aos clientes.
Com isso, o Goldman agora espera que a Boeing "atenda ou supere as projeções de entrega para 2023 e continue aumentando as remessas nos próximos anos, já que a demanda continua forte e a cadeia de suprimentos melhora".
Os analistas do BofA (NYSE:BAC) afirmaram que as entregas estavam em linha com as estimativas da Aero Analysis Partners (AAP).
"Acreditamos que a Boeing ainda está bem posicionada para atingir sua meta de entregas, uma vez que as remessas tendem a aumentar no final do ano", escreveram.
No entanto, os analistas reiteraram a recomendação neutra para as ações da BA, citando que "a recuperação da aviação comercial é parcialmente compensada pela execução tanto na própria aviação comercial quanto em defesa".