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Bolsa fecha dia em baixa de 0,41%, a 126.801,66 pontos, com ganho de 0,46% no mês

Publicado 30.06.2021, 14:55
Atualizado 30.06.2021, 18:10
© Reuters.  Bolsa fecha dia em baixa de 0,41%, a 126.801,66 pontos, com ganho de 0,46% no mês

© Reuters. Bolsa fecha dia em baixa de 0,41%, a 126.801,66 pontos, com ganho de 0,46% no mês

Embora relativamente acomodado após um início de mês expressivo, o Ibovespa emendou em junho o quarto mês de ganho, desta vez limitado a 0,46%, com o índice da B3 (SA:B3SA3) em moderada correção desde a última sexta-feira, reagindo à tributação de dividendos e, agora, de forma também mais clara à crise hídrica e, em menor grau, à política. Nesta quarta-feira, fechou em baixa de 0,41%, a 126.801,66 pontos, no menor nível desde 31 de maio (126.215,73 pontos). Entre a mínima e a máxima desta quarta-feira, oscilou dos 126.198,77 aos 127.322,72 pontos, da abertura. Nesta última sessão do mês, o giro financeiro foi de R$ 32,1 bilhões. Na semana, o índice cede 0,36% até esta quarta-feira.

No segundo trimestre, o ganho acumulado pelo Ibovespa ficou em 8,01%, após perda de 2,00% entre janeiro e março. No primeiro semestre de 2021, o avanço é de 6,54%, proporcionado pela sequência positiva retomada no mês de março (+6,00%) e estendida a abril (+1,94%), maio (+6,16%) e junho (+0,46%). Nesta última sessão do mês, voltou a predominar a cautela, observável especialmente no câmbio, que levou o dólar à vista acima do limiar de R$ 5 na máxima do dia (R$ 5,0227), com fechamento a R$ 4,9732 (+0,63%). A pressão sobre o dólar contribuiu para levar o Ibovespa às mínimas desta quarta-feira.

Na transição de maio para junho, o índice de ações da B3 obteve sua mais longa sequência de ganhos desde fevereiro de 2018, emendando oito altas, com renovações de recordes intradia e de fechamento no intervalo entre 28 de maio e 7 de junho, de seis sessões, que o levaram aos 131 mil pontos. Após esta série de ganhos, o índice se acomodou entre os 129 mil e 130 mil pontos na maior parte do mês, mostrando cansaço para enfrentar resistências adiante. Aos poucos, o entusiasmo em torno das revisões positivas para PIB e contas públicas foram dando lugar a preocupações com a inflação, no Brasil e nos Estados Unidos, onde Copom, do BC, e Fomc, do Federal Reserve, sinalizaram ajuste de rota na política monetária, ainda acomodatícia.

Nas últimas sessões, os dados econômicos mostrando melhora da arrecadação federal, bem como das contas do Governo Central, acabaram obscurecidos pelos receios sobre a inflação, agora sob pressão de alta na tarifa de energia. As dificuldades do governo na CPI da Covid, às voltas com sinais de corrupção na compra de vacinas, também passam a ser acompanhadas mais de perto pelo mercado, ainda que tenham feito pouco preço desde o momento da instalação.

Por outro lado, para o mercado financeiro, os dados econômicos continuam a inspirar otimismo. "Para o investidor, as notícias trazem bons ventos, especialmente diante das discussões sobre riscos fiscais da reforma tributária. A arrecadação deve continuar a ser uma importante âncora positiva, apontando para potencial queda, ainda maior do que a esperada, da dívida. Porém, apesar do alívio de curto prazo alavancado pela inflação, o contexto fiscal segue como fator central na percepção de risco do País", diz Rachel de Sá, chefe de Economia da Rico Investimentos.

"O fluxo estrangeiro foi decisivo para o Ibovespa no segundo trimestre, e também para segurar o índice agora, quando se vê alguma correção. Houve melhora da percepção sobre Brasil que, além das revisões para PIB e situação fiscal, continua a se beneficiar do ciclo das commodities, especialmente minério de ferro e petróleo, a que a Bolsa brasileira tem grande exposição. Não à toa, entre os índices setoriais, o que subiu hoje, mais uma vez, foi o de materiais básicos", diz Alexandre Brito, sócio da Finacap Investimentos, destacando em particular o desempenho de Vale, beneficiado pelo câmbio e cenário externo - no ano, Vale ON (SA:VALE3) acumula ganho de 37,77%, entre as campeãs do período, ao lado de CSN ON (SA:CSNA3) (+39,96%), entre as ações de maior liquidez.

Com o Brent negociado a US$ 75 por barril, em viés positivo na sessão, Petrobras ON (SA:PETR3) e PN (SA:PETR4) fecharam o dia respectivamente em alta de 2,06% e 0,86%, com Vale ON (+0,66%) mostrando avanço moderado nesta quarta-feira, bem negativa mais uma vez para as ações de bancos, ainda pressionadas pelas novidades tributárias, com perdas que variaram no fechamento desta quarta entre 0,93% (BB (SA:BBAS3) ON) e 2,29% (Santander (SA:SANB11)). O setor de siderurgia também fechou na maioria em baixa, com destaque para Gerdau (SA:GGBR4) PN (-2,15%). Na ponta do Ibovespa, Banco Inter (SA:BIDI4) fechou em alta de 5,36%, à frente de PetroRio (SA:PRIO3) (+2,69%) e de Iguatemi (SA:IGTA3) (+2,66%). No lado oposto, B2W (SA:BTOW3) cedeu 3,80%, Cogna (SA:COGN3), 3,56%, e WEG (SA:WEGE3), 2,91%.

"A reforma tributária continua a pesar no mercado, e a CPI da Covid tem trazido informações bombásticas para o governo federal. A Bolsa não tem olhado muito para isso (CPI), mas deixa o ambiente mais pesado - além da reforma tributária. Ainda acreditamos na retomada da economia, mas a variante Delta da Covid também é fator de preocupação, o que resultou hoje em realização nas bolsas europeias, com retomadas pontuais de restrições a voos dentro do continente", diz Rodrigo Friedrich, head de renda variável da Renova Invest.

Em dólar, o Ibovespa fechou junho a 25.496,99 pontos após ter chegado a superar a marca de 26 mil no início do mês, quando, na nova máxima histórica intradia, a 131.190,30 pontos em 7 de junho, e com dólar a R$ 5,0324 no mesmo dia, foi a 26.069,14 pontos, superando com folga as marcas observadas em maio. Em dólar, no fechamento de maio, o Ibovespa estava em 24.156,58 pontos, até então o mais elevado nível de fechamento de mês no ano, comparado a 21.887,67 pontos no fim de abril e a 20.721,62 no encerramento de março.

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