Os mercados acionários europeus fecharam a segunda-feira, 27, em alta, ensaiando recuperação após registrarem a maior perda semanal do ano. No radar do mercado, Reino Unido e União Europeia (UE) fecharam acordo para regras comerciais da Irlanda do Norte no pós-Brexit.
Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,72% a 7.935,11 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 1,13%, a 15.381,43 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 1,51%, a 7.295,55 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 1,70%, a 27.444,31 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu1,29%, a 9.320,10 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,69%, a 6.025,52 pontos. As cotações são preliminares.
Investidores da bolsa britânica acompanham as negociações entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) para a definição de regras para o comércio da Irlanda do Norte. No fim da manhã, a imprensa local informou que as duas partes firmaram acordo para encerrar o impasse, o que contribuiu para o clima positivo nas mesas de operações
Segundo o economista Kallum Pickering, do Berenberg, "limpar a ameaça de uma guerra comercial" com o maior mercado do Reino Unido, a UE, é exatamente o que seus negócios e mercados financeiros precisam".
Nesta segunda também foi o primeiro dia do retorno do banco Commerzbank ao índice alemão DAX, e sua volta foi bem vista por investidores. Ainda, o DZ Bank elevou sua recomendação para ações do Commerzbank, de "manter" para "compra", o que também contribuiu para que a ação da empresa tivesse alta de mais de 4,5%.
Outro papel que se destacou foi o a empresa Rolls-Royce (LON:RR), que manteve a alta da semana passada após a atualização do Banco da América (BofA (NYSE:BAC)), que indicou estar de acordo com a expectativa de que a recuperação das viagens aéreas ajudaria a melhorar o fluxo de caixa da empresa, que já era melhor do que o esperado. As ações subiram mais de 6,5%.
De olho nos indicadores, a queda marginal do índice de sentimento econômico da zona do euro indica que a região poderá não ter uma contração tão intensa quanto prevista anteriormente, é o que aponta a Capital Economics.
Em segundo plano, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reforçou sua postura sobre a alta de 50 pontos-base (pb) nos juros da zona do euro na próxima reunião, em março. Lagarde falou ao jornal indiano The Economic Times.
*Com informações da Dow Jones Newswires.