As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira 13,, após dados de inflação dos EUA abaixo do esperado garantirem o terceiro pregão seguido de ganhos em Wall Street e o primeiro-ministro da China se reunir com executivos de gigantes de tecnologia do país, em sinal de apoio ao setor.
Liderando os ganhos na Ásia, o Hang Seng avançou 2,60% em Hong Kong, a 19.350,62 pontos, enquanto o japonês Nikkei subiu 1,49% em Tóquio, a 32.419,33 pontos, o Kospi teve ganho de 0,64% em Seul, a 2.591,23 pontos, após o banco central sul-coreano (Bok) deixar seu juro básico em 3,5% pela quarta vez consecutiva, e o Taiex registrou alta de 0,59% em Taiwan, a 17.061,40 pontos.
Nos mercados chineses, o Xangai Composto subiu 1,26%, a 3.236,48 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,39%, a 2.059,00 pontos.
Na quarta-feira, 12, as bolsas de Nova York ficaram no azul pelo terceiro dia seguido, após a inflação ao consumidor (CPI) dos EUA desacelerar mais do que o esperado em junho, aumentando as chances de que o Federal Reserve (Fed, o BC americano) encerre seu ciclo de aperto monetário após mais um aumento de juros previsto para este mês.
Já na China, o premiê Li Qiang teve reunião na quarta-feira com executivos de algumas das maiores empresas de tecnologia do país, incluindo Alibaba (NYSE:BABA) e Meituan. Analistas interpretaram o encontro como mais um sinal de que a repressão de Pequim ao setor de tecnologia provavelmente chegou ao fim e que regulamentações para a área devem se estabilizar. A ação do Alibaba, por exemplo, saltou 3,23% em Hong Kong hoje.
Em dia de apetite por risco, números fracos da balança comercial chinesa, publicados nesta madrugada, ficaram em segundo plano. Em junho, tanto as exportações quanto as importações da China recuaram mais do que o esperado em relação a igual mês do ano passado.
Na Oceania, a bolsa australiana teve hoje seu melhor desempenho diário desde janeiro pela segunda vez em três dias. O S&P/ASX 200 avançou 1,56% em Sydney, a 7.246,90 pontos.