Os índices acionários das bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 15, diante do otimismo do mercado quanto à distribuição de vacinas contra a covid-19 e a negociação pelo pacote de estímulos fiscais nos Estados Unidos, que parece estar avançando e próxima a um acordo entre democratas e republicanos. Hoje, a presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, convidou lideranças dos dois partidos no Congresso para discutir o tema.
Com o otimismo do mercado, o índice Nasdaq renovou seu recorde histórico de fechamento e encerrou o pregão em alta de 1,25%, a 12.595,06 pontos. A ação da Prevail Therapeutics (+82%), que será comprada pela Eli Lilly, segundo noticiou hoje a farmacêutica, esteve entre os destaques do índice nesta terça. Já a ação da Eli Lilly subiu 6,03% no índice S&P 500, que fechou em alta de 1,29%, a 3.694,64 pontos. O Dow Jones, por sua vez, avançou 1,13%, a 30.200,36 pontos.
Outra ação que ajudou a impulsionar os ganhos das bolsas nova-iorquinas hoje foi a da Apple (NASDAQ:AAPL) (+5,01%), após o jornal japonês Nikkei noticiar que a empresa planeja aumentar em cerca de 30% sua produção de iPhones para a primeira metade de 2021. O desempenho da Apple destoou de parte do setor de tecnologia, que foi atingido hoje pelas novas regras para serviços digitais adotadas pela União Europeia. Esse movimento, porém, perdeu força e Amazon (NASDAQ:AMZN) (+0,26%) e Facebook (+0,50%) se recuperaram ao longo do dia, enquanto a Microsoft (NASDAQ:MSFT) encerrou as negociações em queda marginal, de 0,03%.
Já o setor petroleiro registrou desempenho sem direção única nesta terça-feira, após a Agência Internacional de Energia (AIE) cortar previsão de alta da demanda global de petróleo em 2021. Enquanto a Chevron recuou 0,08%, ExxonMobil (NYSE:XOM) e ConocoPhillips (NYSE:COP) avançaram 1,94% e 1,13%, respectivamente.
Quanto ao noticiário sobre vacinas contra a covid-19, investidores monitoraram a confirmação pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), agência reguladora dos EUA, da eficácia de 94,1% do imunizante da Moderna. Segundo o New York Times, o órgão pretende aprovar o uso emergencial da vacina na próxima sexta-feira, dia 18. Na Europa, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) informou nesta terça-feira que fará uma reunião extraordinária no próximo dia 21 para avaliar se poderá autorizar o uso emergencial da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech.