As bolsas de NY fecharam sem direção única, em sessão marcada por uma série de dados dos Estados Unidos, como PMI industrial, investimentos em construção, pedidos de auxílio-desemprego, inflação, renda e consumo, e com fala do presidente Biden sobre a inflação e de dirigente do Federal Reserve (Fed). Investidores ainda se mantinham cautelosos no aguardo da divulgação do payroll, amanhã.
O índice Dow Jones caiu 0,56%, aos 34395,01 pontos, o S&P 500 recuou 0,09%, aos 4076,57 pontos e o Nasdaq subiu 0,13%, aos 11482,45 pontos.
Mais cedo, a diretora do Fed Michelle Bowman disse que o núcleo da inflação nos Estados Unidos desacelerou um pouco, mas segue "inaceitavelmente elevado". A dirigente afirmou que prevê ainda mais altas nos juros, mas que seria necessário "reduzir o ritmo" do aperto.
O presidente americano Joe Biden também falou hoje sobre inflação, destacando, por meio de nota, que os dados divulgados sobre inflação, consumo e renda indicam que o plano de combate às taxas inflacionárias está funcionando.
Também hoje, investidores foram guiados por uma série de dados dos Estados Unidos, que mostraram fraqueza tanto na indústria quanto na construção. O mercado agora aguarda o payroll, com expectativa de geração de 200 mil vagas, de acordo com o Projeções Broadcast.
Segundo análise de Edward Moya, da Oanda, as ações dos EUA não conseguiram manter os ganhos de ontem, que foram motivados pela fala do presidente do Fed, Jerome Powell, que indicou uma possível redução no ritmo dos juros. Ainda, segundo a análise, investidores aguardavam sinais das próximas movimentações da China em relação ao coronavírus.
Uma das ações que teve pior performance no índice Dow Jones foi a empresa de software Salesforce (NYSE:CRM), que fechou em baixa de mais de 8% após o co-CEO da empresa, Bret Taylor, anunciar sua saída. Na contramão, a empresa também de software Splunk fechou em alta de mais de 16% no Nasdaq após divulgar resultados financeiros do terceiro trimestre que superaram as expectativas de Wall Street.