Bolsas dos EUA aprofundam queda após dados de inflação; ouro renova máxima

Publicado 28.03.2025, 12:15
© Reuters

Investing.com – As bolsas dos Estados Unidos operam em queda nesta sexta-feira, após a divulgação de dados de inflação ligeiramente acima do esperado, o que pressionou ainda mais o já frágil apetite por risco, em meio às incertezas geradas pelas tarifas comerciais anunciadas pelo presidente Donald Trump.

Às 12 h de Brasília, o índice Dow Jones recuava 560 pontos (-1,4%), o S&P 500 perdia 88 pontos (-1,5%) e o Nasdaq Composite caía 380 pontos (-2,2%).

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PCE vem acima das expectativas

O sentimento de risco segue enfraquecido em Wall Street, especialmente após o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE), métrica de inflação acompanhada de perto pelo Federal Reserve, registrar alta em fevereiro, reforçando a cautela da autoridade monetária quanto a cortes na taxa de juros ao longo do ano.

O índice cheio do PCE avançou 2,5% na comparação anual, repetindo o número de janeiro. Já o núcleo, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu para 2,8%, levemente acima dos 2,7% revisados de janeiro e superando a expectativa de estabilidade.

Os dados chegam em um momento de preocupação crescente de que a agenda comercial agressiva de Trump — que impõe tarifas tanto a aliados quanto a rivais — possa reacender pressões inflacionárias e prejudicar a atividade econômica como um todo.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) decidiu manter os juros inalterados em sua reunião mais recente, citando as incertezas ligadas às políticas da Casa Branca. Ainda assim, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a economia dos EUA permanece em posição “sólida”.

Lululemon decepciona com projeções

No setor corporativo, as ações da Lululemon Athletica recuavam 13%, após a companhia apresentar projeções fracas para os próximos trimestres, o que ofuscou os resultados positivos do quarto trimestre, referentes ao período de festas.

Além disso, segundo o Financial Times, a União Europeia deve aplicar sanções mínimas à Apple (NASDAQ:AAPL) e à Meta Platforms (NASDAQ:META) na próxima semana, dentro do escopo da Lei dos Mercados Digitais. A medida visa evitar o agravamento das tensões com o governo de Donald Trump.

Petróleo caminha para terceira semana consecutiva de alta

Os contratos de petróleo operam em leve baixa nesta sexta-feira, mas ainda se encaminham para fechar a terceira semana consecutiva em alta, apoiados na perspectiva de aperto na oferta global.

O barril do Brent, referência internacional e para a Petrobras (BVMF:PETR4), recuava 0,79%, a US$ 72,76, enquanto o barril do Texas (WTI), referência nos EUA, caía 0,72%, para US$ 69,42.

Ambos os benchmarks alcançaram máximas de três semanas na terça-feira e acumulam alta superior a 2% na semana, impulsionados por ameaças dos EUA de impor tarifas a países que compram petróleo e gás da Venezuela, além da queda nos estoques americanos.

Desde as mínimas de março, os contratos já acumulam valorização superior a 7%.

Ouro renova máxima histórica

Em outro destaque, o ouro atingiu nova máxima histórica nesta sexta-feira, ampliando os ganhos recentes. A forte demanda por proteção foi intensificada após Trump anunciar tarifas elevadas para o setor automotivo.

O metal precioso registrava alta de 0,61%, negociado a US$ 3110,19 no mercado futuro.

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