Bolsas dos EUA indicam abertura calma após superarem eventos de risco

Publicado 09.06.2017, 08:01
© Reuters.  Mercado futuro de Wall Street em alta com foco se voltando para o Fed

Investing.com – O mercado futuro de Wall Street apontava para uma abertura entre estável e em alta nesta sexta-feira, já que os mercados deixam para trás os eventos de risco do dia anterior.

O blue chip futuros do Dow ganhava 19 pontos, ou 0,09%, às 6h58 em horário local (7h58 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 subiam 2 pontos, ou 0,08%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 1 ponto ou 0,01%.

Antes da abertura nos EUA, o Nasdaq é o único dos três principais índices que, até agora, registrou ganhos nesta semana, cerca de 0,25%, ao passo que o Dow e o S&P registram queda de cerca de 0,1% e 0,2%, respectivamente, a partir da semana passada.

O plano de Theresa May, primeira-ministra do Reino Unido, de conseguir um governo "forte e estável" não se concretizou, já que o Partido Conservador perdeu sua maioria nos resultados das eleições gerais anunciados nesta sexta-feira.

Com ocupantes de 649 dos 650 assentos já conhecidos, os Conservadores ganharam 318. Embora seja o maior vencedor, o partido não conseguiu atingir a marca de 326 assentos necessários para comandar uma maioria parlamentar. Os Trabalhistas conseguiram 261 assentos.

Sem vencedor claro na eleição de quinta-feira, May sinalizava que lutaria mesmo ferida, apesar dos clamores do oponente Partido Trabalhista para que ela renuncie.

No entanto, o impacto parecia se limitar à libra esterlina britânica, o que acabou ajudando o FTSE 100 a liderar os mercados europeus em alta nesta sexta-feira. Exportadores do Reino Unidos se beneficiam com a libra mais fraca ao repatriar ganhos em outras moedas.

Sem grandes relatórios econômicos previstos para divulgação nos EUA, investidores de Nova York pareciam aliviados que os eventos de riscos mais falados na semana ocorreram sem grandes surpresas.

Os mercados pareciam aliviados com o fato do depoimento de James Comey, ex-diretor do FBI, não ter conseguido produzir uma "prova definitiva" que pudesse afetar a situação política nos Estados Unidos.

O Banco Central Europeu (BCE) deixou a política monetária inalterada nesta quinta-feira, o que se alinha às expectativas do mercado, embora o euro estivesse sob pressão pois Mario Draghi, presidente da instituição, afirmou que a autoridade monetária da zona do euro ainda teria que discutir planos de redução da política acomodatícia.

Com a decisão do BCE deixada para trás, participantes do mercado agora aguardam a amplamente esperada elevação dos juros do Federal Reserve (Fed) na próxima semana.

De acordo com Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com, as expectativas do mercado de endurecimento da política monetária em 14 de junho estão em 90% de chances.

Ainda assim, mercados permanecem descrentes de que o banco central norte-americano faça outro movimento antes do fim do ano, com apostas em torno de 34% de chances.

O petróleo subia nesta sexta-feira, mas ainda estava no caminho de perdas na semana em torno de 4%, já que agentes do mercado continuavam a se preocupar com o fato de que a crescente produção tanto nos EUA quanto na Nigéria poderia afetar os esforços da OPEP de reduzir o excesso global de oferta.

Nesse sentido, investidores aguardavam os últimos dados da Baker Hughes sobre a atividade de extração nos EUA, previstos para esta sexta-feira.

A empresa fornecedora de serviços a campos petrolíferos revelou que exploradores de petróleo nos EUA aumentaram o número de sondas pela 20ª semana seguida, a maior sequência já registrada, o que significa que ganhos adicionais na produção doméstica estão a caminho.

A contagem de sondas nos EUA aumentou em 11 para 733, ampliando uma recuperação de um ano na atividade de extração e chegando ao nível mais alto desde abril de 2015.

Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA subiam 0,28%, atingindo US$ 45,77 às 7h00 em horário local (8h00 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha aumento de 0,31%, com o barril negociado a US$ 48,01.

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