Investing.com - O Ibovespa amenizou a queda de quase 2% após a abertura do mercado, mas segue em terreno negativo a 52.972 pontos, baixa de -1,2% frente ao fechamento de quarta-feira.
A Vale pressiona o índice com as ações ordinárias (SA:VALE3) cedendo 8,4% enquanto as preferenciais (SA:VALE5) caem 5,8%. Durante o pregão, os papéis chegaram a ceder, 8,7 e 6,8%, respectivamente. A companhia cai após a divulgação do seu resultado operacional que aponta para uma possível queda na produção de minério neste ano na comparação com 2015.
A mineradora informou que deverá produzir próximo ao limite mínimo do guidance de 340 milhões a 350 milhões de toneladas em 2016. A pressão de baixa é acentuada com a queda da cotação da commodity na China, que caiu quase 4,6% em Tianjin.
As siderúrgicas operam sem direção definida com Usiminas (SA:USIM5) avançando 2,4%, no segundo maior volume do dia, seguida por Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) com +0,7%. Gerdau (SA:GGBR4) cai 1,8% e a CSN (SA:CSNA3), -1,2%.
Os bancos operam em baixa e o IFNC cede 1,7% nesta sexta-feira. Itausa (SA:ITSA4) cai 1,5%, mesmo percentual de queda do Itaú (SA:ITUB4). Banco do Brasil (SA:BBAS3) registra queda de 3,1% e o Bradesco (SA:BBDC4), -2,5%.
Na ponta positiva, a Petrobras (SA:PETR4) avança 3% nos papéis preferenciais e 5,3% nos ordinários (SA:PETR3). No noticiário envolvendo a companhia está a manutenção da meta de produção de petróleo neste ano, informação que salvou o péssimo resultado da produção de março de queda de 8% frente a igual período de 2015. A retração foi provocada por paradas para manutenção em plataformas. A ação da companhia ganha força com nova valorização do petróleo que avança 2,4% para US$ 44,23 nos EUA e 2,6%, para US$ 45,67, do Brent.
A valorização de 1,3% no dólar frente ao real e a expectativa pela valorização da celulose no mercado internacional puxam as ações do setor no pregão. Suzano (SA:SUZB5) ganha 2%, seguida por Klabin (SA:KLBN4) +1,3% e Fibria (SA:FIBR3) +1%.
A maior alta do dia do Ibovespa vem das ações da TIM (SA:TIMP3), +8,9%, com notícias de que sua controladora busca novo comprador para a subsidiária.