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Braskem cai com Moody’s vendo risco a credores da Odebrecht após venda fracassar

Publicado 07.06.2019, 11:59
Atualizado 07.06.2019, 11:59
Braskem cai com Moody’s vendo risco a credores da Odebrecht após venda fracassar

Braskem cai com Moody’s vendo risco a credores da Odebrecht após venda fracassar

Investing.com - Mais uma vez as ações da Braskem (SA:BRKM5) figuram entre as maiores perdas do Ibovespa, recuando 1,29% a R$ 32,88 no final da manhã desta sexta-feira. Mais cedo, a Moody’s divulgou relatório avaliando que o cancelamento da venda da participação de 38% do conglomerado na petroquímica Braskem para a europeia é LyondellBasell Industries (NYSE:LYB) eleva a chance de pedido de recuperação judicial pelo grupo brasileiro e pode afetar negativamente seus credores.

“Um cenário em que a Odebrecht pede falência seria negativo para os bancos com empréstimos para a Odebrecht e suas subsidiárias”, afirmou a agência de classificação de risco em relatório assinado pelo analista sênior Alexandre Albuquerque.

Ele escreveu que a rescisão do negócio aumenta a probabilidade de que a Odebrecht ajude a pedir recuperação judicial, já que a venda da participação da Braskem teria permitido a Odebrecht transferir parte dos recursos da venda para suas subsidiárias.

Entre os bancos potencialmente afetados estão as maiores instituições financeiras do país, destacou o analista, citando Banco do Brasil (SA:BBAS3), Caixa Econômica Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Bradesco (SA:BBDC4), Itaú Unibanco (SA:ITUB4) e Santander Brasil (SA:SANB11).

De acordo com a análise da Moody’s, o processo de falência pode interromper ou desacelerar a geração de receita e, portanto, prejudicar a capacidade da Odebrecht de pagar seus empréstimos em aberto. “Os bancos podem criar provisões adicionais e reportar um aumento nos ativos inadimplentes.”

Aumenta a chance de calote

A situação afeta diretamente os bônus da construtora OEC. Atualmente, os investidores estrangeiros pagam pelo título apenas 8% do valor bruto da emissão, o que representa uma expectativa de calote de 92% sobre os US$ 2,9 bilhões emitidos por diversos anos, o menor valor já registrado historicamente.

Pouco antes do fracasso do negócio da petroquímica ser anunciado, os bônus eram comprados por investidores pro 12% do valor original, sendo que o patamar era de 15% antes do pedido de recuperação judicial da Atvos, o braço sucroenergético do grupo.

Outro ponto que reforça a tese de calote, destaca a coluna, é o fato dos papéis não pagarem mais os juros semestrais desde outubro de 2019, com a OEC entrando em negociação com donos dos títulos desde então.

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