Money Times - Em abril, o BTG Pactual (SA:BBTG11) disse que começou a mudar a seleção de ações para empresas de boa qualidade que ainda não tinham subido ao lado da média do mercado. A ideia é a de reduzir a volatilidade do portfólio e ajustá-lo para a retomada da economia brasileira.
Com isso, os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira optaram por realizar mais duas mudanças, enquanto continuam vasculhando por oportunidades em questão específicas que possam agir como impulsionadores das ações, mostra um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (02).
Mudanças
Uma das escolhidas para o mês é a Cosan. Os papéis das empresas caíram fortemente em ao lado do colapso dos preços do açúcar.
“Sim, a oferta/demanda deteriorou-se, mas nós ainda achamos que a venda das ações foi demasiada. O negócio brasileiro de distribuição de combustíveis também permanece forte e os resultados do primeiro trimestre devem ser sólidos”, avalia o banco.
Além disso, a exposição ao setor de shoppings foi mantida, por meio da Multiplan, que possui “operações fortes” e está melhor equipada para se beneficiar do crescimento do consumo e potenciais oportunidades de fusões e aquisições.
As ações da Localiza (SA:RENT3) e BR Malls (SA:BRML3) foram removidas da lista.
O portfólio final é composto por Bradesco (SA:BBDC4) (15%), Petrobras (SA:PETR4) (15%), Telefônica Brasil (SA:VIVT4) (10%), BB Seguridade (SA:BBSE3) (10%), B3 (SA:BVMF3)(10%), Cosan (SA:CSAN3) (10%), Multiplan (SA:MULT3) (10%), Equatorial (SA:EQTL3) (10%), Klabin (SA:KLBN4) (5%) e Rumo (SA:RAIL3) (5%).