Investing.com - Em meio as notícias de que o governo de São Paulo poderá renovar os contratos de concessões no decorrer de seu mandato, as ações da CCR (SA:CCRO3) apresentam valorização superior a R$ 1,00 por ação. Para o BTG Pactual (SA:BPAC11), essa elevação é razoável, a menos que os investimentos adicionais e/ou os retornos sejam mais altos.
O banco tem recomendação de compra para CCR, mas a preferência segue sendo de Rumo (SA:RAIL3) no setor de infraestrutura e rodovias, devido com forte dinâmica de lucros e várias opções que não são precificadas.
Para os analistas, a notícia traz também o risco de disputas envolvendo emendas ao contrato de 2006 (um risco relevante para a atual carteira da CCR), que poderiam ser resolvidas com novos aditivos contratuais, com prazos de concessão mais longos e tarifas de pedágio mais baixas. Esse seria um resultado muito menos doloroso para operadores de rodovias pedagiadas.
O banco destaca ainda que a notícia não traz mais detalhes que permitiriam analisar os impactos econômicos das das extensões da concessão, que dependerão claramente da viabilidade, tipo e tamanho dos investimentos, taxas de concessão e termos de concessão a ser exigida pelo governo (provavelmente exigirá uma redução significativa nas novas tarifas de pedágio).