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Cautela nos futuros dos EUA após ataque na Síria, empregos na pauta

Publicado 07.04.2017, 08:01
© Reuters.  Futuros de Wall Street reduzem perdas enquanto esperam relatório de emprego do governo
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Investing.com – O mercado futuro de Wall Street apontava para uma abertura entre estável e em baixa, reduzindo perdas iniciais desencadeadas pelo primeiro ataque militar da presidência de Donald Trump, já que investidores deixaram o incidente de lado e aguardam o resultado da reunião de cúpula entre EUA e China e o relatório de empregos.

O blue chip futuros do Dow caía 6 pontos, ou 0,03%, às 6h59 em horário local (7h59 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 caíam 2 pontos, ou 0,06%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 recuava 2 pontos ou 0,04%.

Trump ordenou um ataque com mísseis contra uma base aérea na Síria na noite desta quinta-feira, após acusar o regime de Bashar al-Assad de usar armas químicas para matar dezenas de civis, um chamado por Trump de "uma afronta à humanidade".

Um porta-voz de Vladimir Putin afirmou que o presidente russo vê os ataques norte-americanos na Síria como uma agressão a um estado soberano em violação às normas do direito internacional e que isso representaria um dano nas relações entre Washington e Moscou, o que aumentou as preocupações com as relações entre EUA e Rússia.

A ordem de atacar a Síria com mísseis, que foi o primeiro ataque militar da administração Trump, inicialmente abalou os mercados financeiros quando surgiram as notícias, com ações globais sofrendo quedas e investidores correndo para ativos considerados portos seguros, como o iene, o ouro e títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos; no entanto, os nervos parecem ter se acalmado conforme as notícias eram atualizadas e bolsas do mundo e o mercado futuro norte-americano já saíam das mínimas do dia nas negociações do início da manhã nos EUA.

Ainda em termos de geopolítica, agentes do mercado estão de olho na reunião entre os presidentes dos EUA e da China.

Após os líderes das duas maiores economias do mundo passarem por seu primeiro jantar formal no dia anterior, eles começaram suas discussões de negócios e política externa nesta sexta-feira.

De acordo com a Xinhua News, Xi Jinping, presidente chinês, tem demonstrado querer trabalhar junto com Trump para estabelecer novos laços e fazer avançar a cooperação em investimento, infraestrutura e energia.

No calendário desta sexta-feira, todos os olhos se voltarão para o relatório de emprego de Março do Departamento de Trabalho dos EUA, previsto para as 9h30 (horário de Brasília).

O consenso das previsões aponta que os dados mostrarão crescimento de 180.000 empregos, na sequência do aumento de 235.000 em fevereiro.

A taxa de desemprego deve permanecer estável em 4,7%, enquanto os ganhos médios por hora devem subir 0,2% após terem o mesmo ganho no mês passado.

Com o mercado de trabalho norte-americano considerado em, ou próximo de, pleno emprego por analistas e também pelos dirigentes do Federal Rerserve (Fed), a divulgação do relatório de emprego de março divulgado nesta sexta-feira pode gerar uma reação apática nos mercados, mesmo que os dados se mostrem mais fracos do que o esperado.

Independentemente se o resultado impactará a perspectiva do Fed na trajetória futura da política monetária, com dirigentes esperando mais dois aumentos de juros em 2017 e redução do portfólio começando "ainda este ano", mercado apostam em cerca de 62% de chances de que a primeira dessas altas de juros ocorra em junho, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.

Contudo, apesar de alguns analistas clamarem por um segundo aumento em setembro, os futuros do fundo do Fed apostam em apenas 30% de chance de que isso ocorra.

Com relação às empresas, nenhuma companhia importante deve relatar resultados nesta sexta-feira com investidores aguardando o início extraoficial da temporada do primeiro trimestre na próxima quinta-feira quando tanto JJ.P. Morgan (NYSE:JPM) quanto o Citi (NYSE:C) divulgam seus números.

Enquanto isso, embora as notícias sobre o ataque norte-americano na Síria tenham inicialmente feito os preços do petróleo subirem mais de 2% com preocupações de que a intervenção militar pudesse gerar perturbações nos estoques, os ganhos foram reduzidos após os investidores aparentemente terem deixado de trabalhar com essa possibilidade.

Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA ganhavam 0,85%, atingindo US$ 52,14 às 6h59 em horário local (7h59 em horário de Brasília), enquanto o petróleo Brent tinha aumento de 0,62%, com o barril negociado a US$ 55,23.

Além isso, participantes do mercado voltavam suas atenções para a contagem de sondas da Baker Hughes para detalhes sobre a atividade de extração de petróleo nos EUA.

Na semana passada, a empresa fornecedora de serviços a campos petrolíferos relatou que o número de sondas de extração de petróleo ativas nos EUA aumentou em 10 para um total de 662, o décimo primeiro aumento semanal seguido.

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