O Grupo CCR (BVMF:CCRO3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 317 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 15,2 milhões registrado um ano antes. No critério não ajustado, o lucro líquido somou R$ 629,3 milhões, recuo anual de 81,8%.
O Ebitda ajustado foi de R$ 1,974 bilhão, 19% acima dos três primeiros meses de 2022, com margem de 61,2%, avanço de 1,2 ponto porcentual."O controle eficiente de custo da companhia se refletiu na expansão da margem", avalia a superintendente de RI, Flávia Godoy.
No critério não ajustado, o Ebitda cedeu 68,1%, para R$ 2,182 bilhões, com margem de 49,8%, 33 pontos base abaixo da reportada um ano antes.
A receita líquida da CCR caiu 52,6% ano contra ano, contabilizando R$ 3,798 bilhões. Contudo, no critério ajustado, cresceu 16,8% em um ano, para R$ 3,228 bilhões. O resultado reflete o melhor desempenho operacional nos três modais, assim como a inflação, segundo Godoy.
A executiva destaca a continuidade da recuperação nas áreas de mobilidade urbana e tráfego aéreo depois da pandemia. Entre janeiro e março de 2023, o número de passageiros nesses modais subiu 31,4% e 132,9%, respectivamente. Já o tráfego de veículos equivalentes cresceu 6,3%.
Diferente de trimestres anteriores, a companhia não divulgou indicadores ajustados pelo critério mesma base. "Isso de uma certa forma estava dificultando a nossa mensagem, porque temos uma grande quantidade de ativos. Por isso, optamos por um release mais simplificado", explica a executiva.
No primeiro trimestre de 2023, a dívida líquida/Ebitda ajustado nos últimos 12 meses da companhia fechou em 2,9 vezes. Um ano antes, a taxa era de 3,4 vezes.