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Investing.com - A Cemig (SA:CMIG4) avança na bolsa nesta sexta-feira após apresentar aos investidores um plano de investimento de R$ 6,5 bilhões, com expectativa de venda da metade desse montante em até um ano.
A estatal mineira sobe quase 3% e vai aos R$ 7,65, se aproximando dos maiores valores desde a forte reprecificação que sofreu como resultado da desconfiança provocada pela delação da JBS (SA:JBSS3), que prendeu um ex-diretor da elétrica e trouxe como um dos principais acusados Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais.
Desde meados de março, a ação vem recuando no mercado com perda de valor da ordem de 35% a partir da máxima de R$ 12,04 tocada no dia 17 daquele mês, a maior cotação desde junho de 2015. No mesmo período, o Índice de Energia Elétrica recuou 9%.
Após mais de um ano debatendo os planos de desinvestimento, que contou inclusive com a demissão de diretores e do CEO, a Cemig anunciou a intenção de vender negócio de geração da controlada Light (SA:LIGT3), fatias de 19% dos 31,5% na Taesa, a Transmineira e as totalidade de participações da empresa nas grandes hidrelétricas de Santo Antônio e Belo Monte, entre outros ativos.
O objetivo é levar a relação entre dívida líquida e geração de caixa para os 2,5x, dos 4,21x atuais.
Ontem, a diretoria reafirmou a disposição de brigar na Justiça para recuperar a concessão de três das quatro hidrelétricas cujas concessões venceram e que devem ser relicitadas pela União em 22 de setembro
Com Reuters