Taxas futuras recuam com impasse comercial entre Brasil e EUA e falas de Galípolo no radar
Investing.com - Confira o resumo Pro das principais análises de Wall Street para a semana passada.
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Coinbase (NASDAQ:COIN)
O que aconteceu? Na segunda-feira, a Compass Point rebaixou a Coinbase (NYSE:COIN) para Venda com preço-alvo de US$ 258.
*TLDR: Compass Point observa volatilidade cripto em meio a fundamentos fracos.
Qual é a história completa? A Compass Point mantém uma postura cautelosamente otimista sobre o ciclo atual de criptomoedas, embora preveja um terceiro trimestre turbulento. A fraca sazonalidade de agosto e setembro, junto com o entusiasmo decrescente do varejo por ações de tesouraria cripto, provavelmente impulsionarão a volatilidade.
A empresa também espera que a intensificação da concorrência de stablecoins pressione as avaliações tanto da COIN quanto da CRCL no segundo semestre de 2025, alinhando-se com seu rebaixamento de julho da CRCL. Apesar do mercado de alta mais amplo das criptomoedas, as tendências do segundo e terceiro trimestres da COIN destacam a deterioração dos lucros, deixando pouco espaço para suporte de avaliação se os mercados de criptomoedas recuarem ainda mais.
O preço-alvo de US$ 248 da corretora para COIN reflete um múltiplo de 25x em suas projeções otimistas de EBITDA para 2026. No entanto, a 44x das estimativas de mercado para o EBITDA anualizado do terceiro trimestre de 2025, a ação continua com preço elevado.
A Compass Point destaca a desconexão entre a avaliação da COIN e seus fundamentos enfraquecidos, sinalizando potenciais obstáculos à frente para investidores no espaço cripto.
Block Inc.
O que aconteceu? Na terça-feira, o Morgan Stanley (NYSE:MS) rebaixou a Block Inc. (NYSE:XYZ) para Equalweight com preço-alvo de US$ 73.
*TLDR: Morgan Stanley prefere Chime ao Cash App da Block.
Qual é a história completa? O banco de primeiro nível argumenta que a avaliação é justa a 21x P/L de 2026, com o crescimento do Square e Cash App já precificado, chamando XYZ de uma posição comprada lotada antes dos resultados do 2º tri. Enquanto o Square Seller mostra progresso via dados de pesquisa de PMEs, a base de usuários de baixa renda do Cash App limita o potencial de monetização. O Morgan Stanley vê a Block apoiando-se na expansão de crédito — empréstimos Borrow, Afterpay — para sustentar crescimento de lucro bruto de dois dígitos, segundo sua Pesquisa de Carteira Digital.
No entanto, o banco permanece cético, focando em se os fluxos de entrada impulsionados pelo crédito e o crescimento de depósito direto podem oferecer indicadores duráveis de potencial de longo prazo além dos impulsos de curto prazo no P&L.
No espaço fintech, o Morgan Stanley muda sua preferência para Chime (OW, PT de US$ 39) em vez do Cash App da Block, citando a execução superior da Chime, desenvolvimento consistente de produtos e vínculo mais forte de conta primária entre sua base de usuários.
O MSCO vê a Chime como melhor posicionada na oportunidade bancária de baixa a média renda dos EUA, superando as dificuldades da Block em aprofundar o engajamento do cliente e impulsionar crescimento sustentável.
CarMax
O que aconteceu? Na quarta-feira, o JPMorgan (NYSE:JPM) elevou a CarMax (NYSE:KMX) para Neutro com preço-alvo de US$ 58.
*TLDR: JPMorgan eleva CarMax para Neutro apesar dos desafios persistentes.
Qual é a história completa? O JPMorgan muda sua posição sobre a CarMax (KMX) para Neutro de Underweight, citando sentimento no fundo do poço e o reconhecimento tardio da administração sobre os desafios contínuos. O banco observa o desempenho inferior da KMX — ficando atrás dos índices mais amplos e pares do varejo automotivo em múltiplos períodos — com ações negociando a 13x LPA do AF2, bem abaixo da média de longo prazo de 16,5x. Embora os riscos persistam, o JPMorgan vê modesto suporte cíclico no horizonte, incluindo uma potencial recuperação no fornecimento de carros usados de modelo recente até 2026-2027 e recompras de ações contínuas (20% do valor de mercado restante).
Ainda assim, a KMX enfrenta obstáculos: execução decepcionante, mudanças estratégicas lentas e economia unitária abaixo do esperado. O ressurgimento da concorrente Carvana, crescendo 45% anualmente com economia unitária superior, elevou ainda mais o nível competitivo.
O banco destaca as dificuldades da KMX: ganhos de participação estagnados apesar dos investimentos omni-channel, desempenho inferior em seu braço de financiamento automotivo (CAF) e declínios de volume desde 2019. Compensações modestas — reduções de custos, melhorias de garantia, financiamento fora do balanço — não conseguiram impulsionar significativamente o EBITDA por unidade, que permanece ~25% abaixo dos níveis de 2019.
Para que o múltiplo da KMX seja reavaliado, o JPMorgan insiste que a participação de mercado deve recuperar os níveis pré-omni, pelo menos +300 pontos base acima do setor. Até lá, o banco permanece cauteloso, aguardando provas tangíveis de recuperação.
CommScope
O que aconteceu? Na quinta-feira, o BofA (NYSE:BAC) Securities elevou duplamente a CommScope (NASDAQ:COMM) para Compra com preço-alvo de US$ 20.
*TLDR: BofA eleva CommScope, apostando no potencial pós-venda.
Qual é a história completa? O BofA eleva duplamente a CommScope de Underperform para Compra após sua decisão de vender a CCS, a galinha dos ovos de ouro que gera 62%-74% do EBITDA, para a Amphenol (NYSE:APH). O acordo, parte de uma estratégia mais ampla de desmembramento, visa evitar o risco de inadimplência, desbloquear valor de soma das partes, reduzir dívidas e abandonar o capital preferencial da Carlyle.
Com os segmentos restantes Ruckus e ANS negociando a um baixíssimo 3x EV/EBITDA, os analistas veem uma clara pista para valorização — fixando um preço-alvo de US$ 20 ao avaliar o negócio residual a um cauteloso 6x EV/EBITDA pro-forma, ex-CCS.
Os analistas argumentam que a venda da CCS não é apenas uma liquidação, mas um golpe cirúrgico para simplificar a estrutura inchada da CommScope. O BofA aposta que o mercado está ignorando as joias escondidas em Ruckus e ANS, sugerindo que a ação foi injustamente castigada.
É um caso clássico de Wall Street não vendo a floresta por causa das árvores, com a CommScope agora posicionada para emergir mais enxuta e focada, mesmo que isso signifique se desfazer de sua joia da coroa.
Peloton
O que aconteceu? Na sexta-feira, o Goldman Sachs (NYSE:GS) elevou a Peloton (NASDAQ:PTON) para Compra com preço-alvo de US$ 11,50.
*TLDR: Peloton pivota para bem-estar, escalando rapidamente.
Qual é a história completa? O último relatório de lucros da Peloton pinta o quadro de uma empresa pivotando fortemente para bem-estar, personalização e escala.
O Goldman vê iniciativas estratégicas voltadas para expandir além do fitness, incorporando elementos de coaching e visando novos mercados como micro-lojas, operadores de viagens e educação. A expansão internacional está na mesa, assim como um foco intenso na lealdade e retenção de usuários. Os resultados trimestrais mostram melhor monetização de assinantes, crescimento de hardware e margens, com orientação de receita para o AF26 sugerindo mais de US$ 200 milhões em fluxo de caixa livre. O plano da Peloton? Ampliar o ecossistema, escalar rapidamente e apostar no momento cultural do bem-estar.
O Goldman eleva a Peloton de Neutro para Compra, com um preço-alvo de 12 meses saltando de US$ 7 para US$ 11,50. Por quê? A disciplina de custos da administração, casos de uso em expansão e estratégias de go-to-market — tanto baseadas em hardware quanto em aplicativo — sinalizam potencial para crescimento composto de receita e margens EBITDA mais altas. O pivô da empresa em direção à saúde e bem-estar se alinha com tendências sociais, e sua plataforma está preparada para inovação e monetização. O Goldman prevê um retorno ao crescimento de receita até meados do AF26, mas a confiança dos investidores depende de detalhes de execução mais claros nos próximos 12-18 meses.
Por enquanto, a história da Peloton é de transformação, escala e, talvez, redenção.
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