Chamadas de Wall Street da semana

Publicado 08.06.2025, 06:05

Investing.com - Aqui está o seu resumo Pro das principais conclusões dos analistas de Wall Street para a semana passada.

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Boeing

O que aconteceu? Na segunda-feira, o BofA (NYSE:BAC) elevou a Boeing Co (Nova York:BA) para Compra com um preço-alvo recorde de US$ 260.

*TLDR: Boeing favorecida em acordos comerciais globais. Produção estabilizada sinaliza oportunidade de compra.

Qual é a história completa? As aeronaves da Boeing tornaram-se o instrumento comercial preferido da Administração Trump, com acordos recentes no Reino Unido (32 aeronaves), Catar (210), Emirados Árabes Unidos (28) e China (suspendendo a proibição da BA) estabelecendo um modelo para futuras negociações. O BofA vê esses desenvolvimentos como precedentes, melhorando o posicionamento da BA na dinâmica do comércio global. Embora a carteira de pedidos não seja a pedra angular da avaliação da equipe, o quadro mais amplo é importante.

O BofA observa a estabilização da produção, cisões reduzindo pressões de fluxo de caixa livre e um portfólio simplificado alinhado com o status da BA como um "mecanismo comercial favorecido". Esta convergência, na visão da equipe, sinaliza uma oportunidade de compra convincente.

A interação desses fatores ressalta um ponto de inflexão estratégico para a BA, criando valor para investidores perspicazes

Pinterest

O que aconteceu? Na terça-feira, o JPMorgan (NYSE:JPM) elevou a Pinterest Inc (Nova York:PINS) para acima da média com um preço-alvo de US$ 40.

*TLDR: Pinterest ganha usuários, aumenta receita, subvalorizada. JPMorgan eleva classificação.

Qual é a história completa? O banco de primeira linha observa que as ações PINS subiram 10% no acumulado do ano, mas ainda estão atrás da recuperação do S&P 500 desde as máximas de fevereiro.

A mudança otimista decorre dos avanços do Pinterest no crescimento de usuários, aprofundamento do engajamento e aumento da monetização, com CAGR de receita de médio a alto na casa dos dez e uma meta de margem EBITDA de 30-34% à vista. A abordagem publicitária de funil completo da plataforma e ferramentas de IA como Performance+ estão atraindo anunciantes de médio porte, com anunciantes sofisticados já dedicando 5-10% dos orçamentos. Chave para a elevação: a estratégia mobile-first do Pinterest impulsiona 85% dos MAUs e mais de 90% da receita, protegendo-o das interrupções de busca lideradas pelo Google (NASDAQ:GOOGL).

O banco vê potencial de alta com crescimento mais rápido da receita, disciplina de custos e avaliação pouco exigente, com ações negociadas a 13x FCF 2026 e 12x EBITDA 2026, abaixo das médias históricas.

O banco projeta crescimento de receita de 14% ano a ano para o 2T e 2025, chamando-o de conservador dado o progresso do Pinterest. Com a plataforma se aproximando do limite inferior de sua meta de margem EBITDA e SBC como % do EBITDA esperado para diminuir, o JPMorgan vê uma relação risco/recompensa favorável.

Estimativas aumentadas para 2025/2026 e um novo preço-alvo de US$ 40 refletem confiança na execução e posicionamento de mercado do Pinterest, que o banco acredita permanecer subvalorizado.

Apple

O que aconteceu? Na quarta-feira, a Needham rebaixou a Apple Inc (NASDAQ:AAPL) para Manter sem preço-alvo.

*TLDR: Apple rebaixada em meio a preocupações com crescimento e avaliação. Nenhum catalisador à vista.

Qual é a história completa? Needham rebaixa a Apple para Manter, apontando as rachaduras do gigante da tecnologia.

A empresa alerta que o crescimento da receita e do LPA da AAPL no curto prazo enfrenta ventos contrários crescentes, com fundamentos se deteriorando sob pressão. Competição? Brutal. Cada titã da Big Tech está mirando na taxa de plataforma de 15%-30% da Apple, enquanto inovações de GenAI ameaçam interromper o domínio do iOS com novos paradigmas de hardware. Avaliação? Esticada. Em 2/6/25, AAPL negocia a um P/L futuro de 2026 de mais de 26x—um prêmio que está cada vez mais difícil de justificar.

A empresa não vê nenhum catalisador claro à vista. Sem um novo ciclo de substituição do iPhone—improvável nos próximos 12 meses—AAPL permanece supervalorizada. Needham define US$ 170-US$ 180/ação como um ponto de entrada mais palatável.

Um curinga? Publicidade. Se a Apple pivotar agressivamente para receita de anúncios, poderia impulsionar o crescimento. Mas até então, a empresa permanece à margem, observando o caso otimista desmoronar. Em um mercado tão implacável, o timing é tudo—e o momento da Apple não é agora.

Chewy

O que aconteceu? Na quinta-feira, a Jefferies rebaixou a Chewy Inc (Nova York:CHWY) para Manter com um preço-alvo de US$ 43.

*TLDR: Jefferies vê fortes lucros do varejista de pets, mas avaliação elevada. Potencial de alta no curto prazo parece limitado sem catalisadores macroeconômicos.

Qual é a história completa? A Jefferies observa que o varejista de e-commerce de pets está alcançando lucros mais fortes, impulsionados por melhorias na cadeia de suprimentos, aumento da receita de anúncios patrocinados e crescente adoção de serviços de saúde para pets. Os analistas destacam que, à medida que o setor de pets se estabiliza e o marketing digital oferece retornos mais altos, a empresa provavelmente ganhará participação de mercado e aumentará os gastos dos clientes.

No entanto, a Jefferies permanece cautelosa, citando preocupações com a avaliação. A 24x EBITDA de 2026—aproximadamente um desvio padrão acima de sua média histórica—a recente alta de 41% da ação no acumulado do ano sugere que muito do otimismo já está precificado.

Embora a empresa pareça bem posicionada para superar as expectativas do primeiro trimestre e elevar as projeções, a Jefferies vê potencial de alta limitado no curto prazo. Os analistas argumentam que uma expansão adicional de múltiplos é difícil de justificar sem um catalisador macroeconômico positivo, como um aumento em novas residências líquidas.

Por enquanto, a Jefferies permanece à margem, cautelosa em pagar um prêmio por uma ação que pode ter esgotado seu impulso de curto prazo.

Deere

O que aconteceu? Na sexta-feira, a Melius elevou a Deere & Company (Nova York:DE) para Compra com um preço-alvo de US$ 750.

*TLDR: Melius vê liderança da Deere em tecnologia agrícola como inigualável. Potencial de receita recorrente consolida sua dominância de longo prazo.

Qual é a história completa? A Melius está voltando à disputa. A equipe reconhece que o cronograma para recuperação cíclica e o reconhecimento do mercado da posição única da Deere permanecem incertos. No entanto, é evidente que a liderança da Deere em tecnologia agrícola entregará valor transformador aos agricultores, e a empresa está posicionada para capturar uma parcela significativa desse potencial. O alvo assume que os investidores começarão a precificar o potencial de receita recorrente—projetado em US$ 5 bilhões até 2030, ou 10% das vendas—à medida que as capacidades da empresa se tornam mais aparentes.

Além disso, o caminho é vasto.

A vantagem tecnológica da Deere é excepcional, fortificada por múltiplos fossos que são difíceis para os concorrentes replicarem. A equipe observa que entregar tecnologia agrícola avançada requer mais do que apenas ferramentas inovadoras—exige um ecossistema abrangente de maquinário durável, sensores e uma rede de concessionárias com décadas de profundidade capaz de fornecer suporte tanto mecânico quanto técnico.

A gestão da Deere é ágil, focando em inovação enquanto garante que os agricultores entendam o valor. Adicione as vantagens enraizadas de participação de mercado, P&D e escala, e a Deere já está 5-10 anos à frente na integração de dados—um mecanismo crítico de fidelização.

A Melius está confiante: a Deere não está apenas liderando a corrida de tecnologia agrícola; está definindo-a, seja o horizonte de cinco anos ou quinze.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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