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Investing.com — As autoridades chinesas estão analisando um acordo recente do conglomerado de Hong Kong CK Hutchison Holdings Ltd (HK:0001) para vender seu negócio portuário no exterior a um consórcio liderado pela BlackRock Inc (NYSE:BLK), informou a Bloomberg na terça-feira, com Pequim insatisfeita com a alienação de participações no Panamá.
Várias agências chinesas, incluindo a Administração Estatal de Regulação de Mercado, foram instruídas a estudar o acordo para potenciais violações de segurança e antitruste, disse o relatório da Bloomberg, citando pessoas com conhecimento do assunto.
A CK Hutchison vendeu participações em cerca de 43 portos - incluindo locais-chave ao longo do Canal do Panamá - para um consórcio liderado pela BlackRock por aproximadamente $19 bilhões. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que o acordo permitiu aos EUA recuperar o Canal do Panamá.
O escrutínio de Pequim sobre o acordo não garante que qualquer ação será tomada, disse o relatório da Bloomberg.
O acordo permitiu à CK Hutchison sair de um espaço cada vez mais politizado, especialmente à medida que as relações entre os EUA e a China se deterioram ainda mais sob Trump. Mas o acordo também recebeu críticas de vários funcionários chineses e de Hong Kong, que viram o acordo como uma rendição à pressão política dos EUA.
Trump havia levantado preocupações sobre uma das vias marítimas mais movimentadas do mundo - que foi construída pelos EUA - estar sendo controlada por entidades estrangeiras, particularmente a China.
O escrutínio regulatório chinês poderia potencialmente interromper o acordo, especialmente se as autoridades pressionarem a CK Hutchison a recuar em sua venda. Mas a venda não está sujeita à aprovação regulatória chinesa, dado que os compradores e os ativos em questão são inteiramente estrangeiros.
Relatórios da mídia chinesa mostraram crescente irritação entre funcionários do continente e de Hong Kong sobre a venda, com vários funcionários e comentaristas políticos escrevendo críticas contundentes na mídia local.
A publicação pró-Pequim Ta Kung Pao chamou o acordo de "traição a todos os chineses" em uma crítica publicada na semana passada.
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