PEQUIM (Reuters) - A chinesa CATL se tornou nesta quinta-feira a primeira grande fabricante de baterias automotivas a revelar uma bateria de íon de sódio, dizendo que planeja criar uma cadeia de suprimentos para a nova tecnologia em 2023.
À medida que os veículos elétricos se tornam cada vez mais populares, a demanda por itens essenciais para baterias, especialmente cobalto, aumentou. Isso estimulou fabricantes de automóveis e baterias a buscar alternativas às três tecnologias principais atuais - níquel-cobalto-alumínio, níquel-cobalto-manganês e baterias de fosfato de ferro-lítio.
As baterias de íon de sódio não contêm lítio, cobalto ou níquel. A empresa não deu detalhes de custo das novas baterias.
A CATL, maior fabricante de baterias de automóveis da China, avaliada em quase 200 bilhões de dólares, também revelou uma bateria que integra baterias de íon de sódio e íon de lítio.
A densidade de energia de suas novas baterias de íon de sódio ainda é menor do que a de outras baterias, disse Huang Qisen, vice-chefe do centro de pesquisa da CATL. Mas ele acrescentou que têm um bom desempenho em climas frios e cenários de carregamento rápido.
A CATL, que compete com a Panasonic (T:6752) e a sul-coreana LG Chem (KS:051915), está desenvolvendo outras tecnologias que integram células de bateria direto no chassi de um veículo elétrico para estender sua autonomia. As montadoras que a CATL atende incluem Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34), Volkswagen (DE:VOWG) e Geely (HK:0175).
(Reportagem de Yilei Sun e Tony Munroe)