
Por favor, tente outra busca
O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira, 5, próximo da estabilidade, em um dia de agenda doméstica esvaziada. Após ter passado a maior parte da sessão em queda, o índice voltou ao terreno positivo e conseguiu sustentar ganho de 0,12%, aos 112.695,58 pontos, beneficiado pela queda dos juros futuros após declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na última hora de negócios.
As falas beneficiaram setores como consumo (+0,38%) e imobiliário (+0,35%) ao reforçar a perspectiva de que o ciclo de cortes da taxa Selic, hoje em 13,75%, deve começar este ano. Em evento da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé, Campos Neto disse que o cenário "clareou" com as revisões das projeções de PIB para cima e IPCA para baixo, e que as expectativas do mercado para a inflação de longo prazo devem cair.
A menção a uma desaceleração do crédito no Brasil "moderada" em relação a outros países também acabou por favorecer os papéis de bancos na reta final do pregão, o que levou a um ganho de 0,57% no subíndice financeiro da B3 (BVMF:B3SA3) - o maior da sessão. Esses sinais foram suficientes para descolar o Ibovespa dos pares de Nova York, que cediam entre 0,59% (Dow Jones) e 0,09% (Nasdaq) no horário de fechamento da Bolsa brasileira.
"Vimos uma puxada do Ibovespa muito por conta de ações de varejo, construção civil e small caps que, em geral, se beneficiam de uma queda de juros", afirma o operador de renda variável da Manchester Investimentos Gabriel Mota. "Ao mesmo tempo, Campos Neto falou mais sobre inflação e expansão de crédito no Brasil, que é bem relevante para os bancos. Sem dúvida, entrou um fluxo."
Os bancos encerraram o dia em alta, puxada pelos papéis do Bradesco (BVMF:BBDC4) (PN +1,81%, ON +1,24%), que também foram beneficiados pela elevação da recomendação de "underperform" (equivalente a venda) para neutro pelo Credit Suisse (SIX:CSGN). Mesmo as ações do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) - rebaixadas de neutro para "underperform" pelo banco suíço - sustentaram alta no pregão, de 0,33%.
A alta dos preços de petróleo, entre 0,57% no contrato do WTI e 0,76% no Brent, também ajudou a sustentar o desempenho de papéis como Petrobras (BVMF:PETR4) (PN +1,07%, ON +0,62%), 3R Petroleum (BVMF:RRRP3) (+0,94%) e Prio (BVMF:PRIO3) (+0,08%). A commodity avançou mais de 2% durante a manhã, após a Arábia Saudita anunciar que cortaria 1 milhão de barris por dia de sua produção, mas reduziu o ganho com a incerteza sobre a economia global.
Tem certeza de que deseja bloquear %USER_NAME%?
Ao confirmar o bloqueio, você e %USER_NAME% não poderão ver o que cada um de vocês posta no Investing.com.
%USER_NAME% foi adicionado com êxito à sua Lista de bloqueios
Já que acabou de desbloquear esta pessoa, você deve aguardar 48 horas antes de bloqueá-la novamente.
Diga-nos o que achou desse comentário
Obrigado!
Seu comentário foi enviado aos moderadores para revisão
Adicionar comentário
Nós o incentivamos a usar os comentários para se engajar com os usuários, compartilhar a sua perspectiva e fazer perguntas a autores e entre si. No entanto, a fim de manter o alto nível do discurso que todos nós valorizamos e esperamos, por favor, mantenha os seguintes critérios em mente:
Os autores de spam ou abuso serão excluídos do site e proibidos de comentar no futuro, a critério do Investing.com