Investing.com - Depois de ter sido impedida pela Justiça de realizar a distribuição de dividendos de R$ 890 milhões, a Companhia Siderúrgica Nacional (SA:CSNA3) (CSN) aproveita os recursos destinados ao fim para realizar o pagamento de dívidas. As informações são da Coluna do Broad, do Estadão desta segunda-feira.
A CSN chegou a anunciar o pagamento dos proventos ao mercado, com data prevista para agosto. No entanto, uma decisão judicial impediu essa distribuição, atendendo pedido da Fazenda Nacional.
Na época, a companhia anunciou que pagaria dividendos com o objetivo de injetar recursos na holding da família Steinbruch, dona da siderúrgica, que, assim, teria recursos para pagar uma dívida detida com o Bradesco (SA:BBDC4).
A operação fazia parte de um acordo para que o banco, por sua vez, alongasse a dívida da CSN. No final de junho, a dívida líquida da siderúrgica estava em R$ 27,125 bilhões e o indicador de alavancagem era de 5,34 vezes. Procurada a CSN não comentou.
A coluna informa que, agora, a CSN espera aliviar o caixa por meio da venda de ativos em Portugal e na Alemanha, que estariam perto de serem concluídas. Em agosto, Benjamin Steinbruch, disse que seu “desejo pessoal” era de que a alavancagem da empresa chegasse em 3,5 vezes até o fim deste ano e que a venda de ativos poderia render US$ 1 bilhão ao caixa da companhia.
As ações da CSN operam com ganhos de 0,41% a R$ 9,71.