Por Gabriel Codas
Investing.com - Depois de reportar lucro líquido de R$ 80,2 milhões no quarto trimestre de 2019, 77,4% a mais do que o mesmo trimestre do ano anterior, as ações da JSL (SA:JSLG3) operam em baixa na bolsa paulista. No mesmo período de 2018, o resultado havia sido de R$ 45,2 milhões.
Por volta das 12h03, as ações da JSL recuavam 0,58% a R$ 13,79, enquanto o Ibovespa operava estável com leve alta de 0,14% a 74.743 pontos.
De acordo com a companhia, os números não levam em consideração o ganho com a venda de participação acionária na locadora Movida (SA:MOVI3) no valor de R$ 91,4 milhões
Para o BTG Pactual (SA:BPAC11), apesar de um cenário macroeconômico ruim no primeiro semestre, a tese de investimento de longo prazo para a JSL é mantida: uma combinação de fortes perspectivas de crescimento (expansão da tendência de terceirização de veículos no Brasil); desalavancagem; e aumento da lucratividade (o ROIC deve responder positivamente ao maior mix de contratos de aluguel de longo prazo).
Assim, os analistas destacam que a JSL tornou-se uma grande fornecedora de contratos de gerenciamento de frota de longo prazo, nos quais os volumes devem ser menos voláteis do que segmentos como logística pesada (apenas 36% da divisão de logística) e produtos de aluguel de carros de curto prazo (o RAC representa 65% da MOVI) frota total). A classificação de compra está mantida.
Entre outubro e dezembro, a receita líquida da empresa de logística foi de R$ 2,63 bilhões, em alta de 23,5% sobre os R$ 2,13 bilhões no quarto trimestre de 2018. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da JSL somou 41,3% no quarto trimestre, indo de R$ 432,5 milhões para R$ 611,2 milhões em um ano.
A JSL teve lucro operacional de R$ 337,4 milhões no quarto trimestre de 2019, em alta de 33,9% sobre o lucro operacional de R$ 251,9 milhões no mesmo trimestre de 2018.